Cap 98

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  Meu primo já estava com a mala ao lado da poltrona, me ajudou com a minha e ficou abraçado comigo.

 - Fica calma. - disse ele - Ela foi forte da primeira vez. - disse ele

 - Foi, mas quem garante que será dessa vez, quem garante que ela não esta cansada, exausta, quem garante que ela não vai desistir de lutar como foi da outra vez que ela disse aquelas coisas horríveis. - disse já chorando o abraçando com força

 Ela passava a mão no meu cabelo e me pedia calma, mas não tinha como ter calma, eu queria vê-la, queria abraça-la e dizer que ela não poderia desistir, por mim, pela Eva, pelo meu pai e pela Maria.

  - Renato você pode me ajudar com a minha mala. - Disse Maria

  Renato foi buscar a mala dela e ela me puxou até a cozinha para conversarmos.

  - Eu queria ir já para a fazenda. - Disse ela

  - Ta louca ? Você não vai sozinha, vai pra capital com a gente e fica dentro do quarto se for o caso ou melhor fica na outra casa ta bom. - Disse.

  - Ok - Disse ela me abraçando.

  - Prontinho - Disse Roger entrando.

  - Então vamos? - Perguntou Renato

  - Vamos! - Disse.

  Renato desceu pelo elevador de carga com as malas enquanto eu desci com a Maria e o Roger pelo social até a garagem.

  - Vamos em que carro - Disse Renato ao ver o nosso elevador se abrindo.

  - Nossa - Disse rindo - No meu. - Completei

  - Seu carro é pequeno não cabe nem a sua mala direito. Ta na hora de trocar Ema sério. - Disse Maria

  - É eu vejo isso lá também, então vamos na sua caminhonete. - Disse

  - Uma ideia - Disse meu primo - Eu vou com o seu carro pro caso de você querer trocar e já conseguir resolver isso lá e como o Roger tem uma caminhonete você vai com ele e com as malas. - Disse Renato

  - Por mim tudo bem. - Disse Roger. - Bom que não fico sem carro para ir ver minha mãe. - Completou ele

  Arrumamos então todas as malas na caminhonete e Renato chamou Maria para ir com ele no meu carro, mas ela não queria ficar longe de mim.

  - Vamos fazer melhor - Disse - Eu vou no meu carro com a Maria e vocês vão na caminhonete.

  Roger não gostou muito da ideia e Renato menos ainda por conta do meu estado emocional, eu poderia receber outra ligação e dirigir feito uma louca, como da primeira vez que minha mãe ficou doente e eu bati o carro do meu pai.

  Então convenci a Maria ir com o Renato e eu com o Roger e ficaríamos nos falando pelo whatsapp, ela concordou e resolveu entrar no carro.

  Saímos da garagem e em 20 minutos já estávamos na rodovia, mas a viagem seria longa, principalmente pelo fato da Maria querer parar toda hora para ir ao banheiro.

  ...

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