Cap. 132

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- Você me mordeu. - disse ele me soltando.

- E se tentar de novo eu te mordo de novo. - disse

Me soltei dele e corri para casa.

  - Aí sua louca - disse Thomas saindo da casa.

  - Aí que susto. - disse

  Entramos para dentro de casa e subimos para o meu quarto junto com o resto do povo para continuarmos a arrumação.

  Não demorou muito e minha mãe apareceu na porta me pedindo para descer e conversarmos com a família do Miro.

  Desci com ela e fomos para a mesa de jantar.

  - Oi gente. - disse - Bom vocês já devem saber que minha mãe vai sair dessa casa também e eu vou levar ela para morar comigo. O convite é para vocês também. Vou morar num apartamento grande, que no caso eram dois mais foi transformado em um. São 6 quartos, então tem lugar para vocês, cresci com vocês e gostaria que continuasse assim. Bom isso é tudo. - disse

  - Podemos pensar né? - perguntou senhor Carlos.

  - Claro. - disse - Eu aviso. - disse

  Pedi licença e me retirei e voltei para o meu quarto.

  - Prontinho gente. - disse entrando no quarto.

  - Gabriela te ligou para no final de semana vocês se encontrarem lá no apartamento para ela te mostrar e então se você gostar assinam o contato. - disse Thomas

  - Aí sim responde para ela que demorou. Só marcar dia e hora. - disse

  Continuamos na arrumação. E encontrei milhares de coisas que nos faziam dar risada. Desci com o Thomas para pegar água e contei a ele que o Gustavo me agarrou e eu o mordi.

  Rimos muito e ele disse que eu era completamente louca.

  - Ainda sente algo por ele? - perguntou Thomas

  - Vou mentir se disser que não. Mas posso dizer que já não é a mesma coisa, há algum tempo atrás eu não faria isso, eu não o morderia, eu iria agarrar ele, até ele acabar me levando pra casa dele no papo e eu me derreter pelas palavras dele. Mas hoje, hoje ele só parecia alguém que eu conhecia e só, alguém que me beijou e e eu mostrei que quando eu não tô afim eu não quero é pronto. - disse

  - Tá certa. E a Gabriela? - perguntou ele pegando uma maçã.

  - Digamos que temos muito que conversar. - disse rindo.

  - Você não presta Ema. - disse ele rindo.

  - Ah não fala assim eu presto. - disse rindo

  Voltamos para o quarto e Felipe e o amigo do Thomas dormiam cada um num colchão totalmente largados.

  - Vamos para a sala? - perguntei

  - Vamos. - disse ele

  Peguei nosso pijama e nos trocamos no closet e depois descemos até a sala.

  Entramos na sala e peguei uma coberta para cada e nos sentamos cada um numa poltrona do sofá.

  - E a Maria? Seu primo e ela pararam de mandar mensagens? - perguntou ele

  - Não sei, cade meu celular? - perguntei

  - Esta aqui - disse ele me entregando o celular.

  Dei o controle a ele para poder achar algo para vermos enquanto eu via quais mensagens eu tinha.

  Mas não tive vontade de ler nenhuma, Thomas colocou num filme de comédia.

...

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