Cap. 105

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  Acordei com o sol entrando no quarto e os latidos dos meus cachorros, me levantei e fui até a janela, era meu primo pendurado no muro tentando pegar uma pipa.

  Reparei que Roger não estava no quarto, ouvi alguns barulhos no andar de baixo, resolvi tomar banho, assim que terminei, coloquei uma lingerie preta, coloquei um roupão e desci.

  - Bom dia - disse Maria saindo do quarto

  Descemos até a cozinha e havia uma mesa linda.

  - Bom dia - disse Roger

  - Bom dia - disse

  - Vou chamar o Re - disse Maria

  - Você fez tudo ? - perguntei

  - Sim. Ia levar café na cama, mas você desceu. - disse ele

  - Que pena - disse

  Ele veio e me abraçou.

  - Pena nada, de agora em diante vou te mimar bastante. - disse ele

  - Cuidado, eu posso me acostumar. - disse rindo.

  - Pode acostumar. - disse ele

  - Interessante. - disse e lhe dei um selinho

  - Só ganho isso ? - perguntou ele.

  - Não, depois você será recompensado. - disse mordendo meu lábio inferior.

  Ficamos ali abraçados, conversando, esperando Maria voltar com meu primo.

  - Que coisa infantil - disse Maria

  - O que houve? - perguntei

  - Seu primo discutindo com um menino que devia ter uns nove anos, idade suficiente para ser filho dele.

  Sentamos na mesa e ficamos rindo do meu primo. Tomamos café bem devagar conversando e rindo bastante, Maria subiu para tomar banho e meu primo se candidatou para arrumar a cozinha, subi para o quarto junto com Roger.

  Mal entrei no quarto e ele já me agarrou por trás, fechou a porta com o pé, fui tirando meu roupão enquanto ele beijava meu pescoço.

  - Pode começar a me recompensar - disse ele sentando na cama.

  Virei de costas para ele e deixei o roupão cair, mostrando minha lingerie preta justa com a calcinha enfiada no meu bumbum.

  Ele me segurou pelo quadril e me puxou para ele.

  Me jogou na cama e ficou por cima, começou a me beijar feito louco, sua língua invadia minha boca, suas mãos apertavam meu corpo todo. Minhas mãos apertavam seus braços, puxavam seu cabelo e arranhavam suas costas.

  Começamos a ouvir alguém batendo na porta, e fomos interrompidos.

  - Oi - disse colocando o roupão.

  - Prima tem visita pra você. - disse Renato

  - Quem é ? - perguntei indo colocar um shorts jeans e uma camiseta.

  - Miro. - disse ele assim que eu abri a porta.

  Ouvi meu primo falando algo com o Roger enquanto eu descia.

  - O que você quer? - perguntei

  - Qual o seu problema, não basta sua mãe num hospital, tem que colocar sua irmã também. - disse ele

  - A por favor sem drama, primeiramente que um tapa na cara não manda ninguém pro hospital, segundo se era só isso a porta é serventia da casa, me da licença que você interrompeu meu sexo. - disse

  - Ema sério. - disse ele segurando no meu braço.

  - Tira a pata ... - disse mas fui interrompida.

  - Tira a mão da minha mulher. - disse Roger chegando na sala.

  - Senão ? - perguntou Miro.

  - Senão você também vai dar entrada no hospital.

  Eu estava nas nuvens primeiro por aquele peitoral maravilhoso que ele, meu "homem" tinha. Segundo porque ele me chamou de sua mulher.

  - Vai mesmo. - disse Renato

  - Não vim brigar. Fica longe da Eva viu Ema. - disse ele

  - Querido ela que não cruze o meu caminho, pois por mim eu nem olho pra ela, e só mais uma coisa, antes que você se iluda com ela, na primeira oportunidade ela vai voltar pra família biológica dela, para os amigos e namorado dela ... Ops - disse

  Ele saiu enfurecido e bateu a porta.

  Roger me abraçou.

  - Então ... Sua mulher - disse rindo

  Ele me apertou mais e beijou minha testa.

   ...

A Vida Da EmaOnde histórias criam vida. Descubra agora