Cap. 155

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- Tenho, ele tem dois anos e mora com meus pais até eu me estabilizar para trazer ele. - disse Bernardo fechando as caixas.

- Nossa achei que esse era o tipo de coisa que se fala no começo. - disse rindo

- Não achei que fosse necessário. Não gosto de falar no assunto. - disse Bernardo.

- Desculpa. - disse voltando aos livros.

Ficamos em silencio, acho que por uns 15 minutos ou mais, era até chato aquele silencio todo.

- Ema - disse Bernardo.

- Oi. - disse de costas para ele pegando mais livros na prateleira.

- Desculpa, acho que fui grosso com você, acho que no fim eu nem deveria ter vindo, tanto tempo que a gente não se vê, eu tenho uma bagagem imensa. - disse Bernardo

- Olha fica a vontade e não tem que pedir desculpa. Fica tranquilo. - disse colocando a caixa pro lado com os livros.

Ele me puxou e me beijou. Ficamos nos beijando por um tempinho até ouvir alguém abrindo a porta.

- Ai gente desculpa. - disse Thomas. - Ema o caminhão chegou com as coisas da Gabi e perguntou se você vai querer que ele leve suas coisas mesmo, já que ele já viu o caminhão da loja do Felipe lá fora. - perguntou Thomas

- Bom não vai precisar o que não couber no caminhão do Felipe vai nos carros. - disse.

- E você já tirou tudo da outra casa ? - perguntou Thomas.

- Já não tem mais nada lá. - disse

Thomas fechou a porta e Bernardo ficou encostado na mesa do escritório.

Ficamos quietos e ele me agarrou de novo. Me segurou pela cintura e se virou me colocando encostada na mesa, me segurou e me sentou em cima dela.

- Tenho uma coisa para te mostrar. - disse Bernardo abrindo a carteira.

- Meu Deus você guardou. - disse pegando uma foto nosso que tiramos no jardim botânico de Curitiba.

- Olha essa, voltei lá com o meu filho e tirei com ele. - disse Bernardo me entregando uma foto com um filho.

- Que lindo, ele parece com você. - disse

- Que coisa boa. Antes eu do que a mãe dele. - disse Bernardo.

Ele guardou as fotos e voltou e me beijar. Sua mão direita segurava minha cabeça e sua mão esquerda apertava minha cintura.

- Gente desculpa de novo. - disse Thomas abrindo a porta.

Paramos de nos beijar e demos risada do Thomas com a mão tapando os olhos.

- Oi Thomas tira a mão da cara. - disse

- Ema é melhor você vir, seu pai ta lá fora discutindo. - disse Thomas.

- O que, não acredito. - disse

Sai correndo e fui lá fora.

- O que você esta fazendo aqui ? Veio ver se não estamos roubando seus moveis ? Pode ficar tranquilo que sabemos ler e escutar advogados falando. - disse

Renato segurou meu braço e minha mãe me pediu para entrar. Falei que só entraria com ela e mandei meu pai embora, já que o estávamos bem adiantadas para sair da casa. Para a minha felicidade e da minha mãe o advogado dela, o doutor, chegou e pediu que nos acalmássemos e nos mandou entrar e ele foi conversar com meu pai.

...

A Vida Da EmaOnde histórias criam vida. Descubra agora