Cap. 100

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  Chegando em SP ele me acordou e pediu que eu dirigisse.

  Ele parou num posto e trocamos de lugar.

  Segui para o condomínio e parei no hospital para falar com meu, Maria ficou no carro com os cachorros e entrei com o Roger e meu primo, eu estava com medo, vi meu pai e corri para abraça-lo.

  - Alguma notícia ? - perguntei com os olhos cheios de lágrimas

  - Ela vai ficar internada, esta fazendo mais uma bateria de exames. - disse ele

  - Pai você trouxe minha chave de casa? - perguntei

  - Sim aqui esta - disse ele me dando a chave.

  - E eu vou dormir onde ? - perguntou Eva

  - Lá em casa - disse meu pai

  - Tchau pai - disse dando um beijo - Me mantenha informada sobre a mamãe.

  - Claro ela fica com a casa. - Disse Eva

  - Primeiro abaixa seu tom, você esta num hospital e não num motel de quinta que esta acostumada, segundo se você tivesse usado a cabeça ao invés de ir pela dos outros não teria pedido um dinheiro de "herança" e "fugido" sabe. - disse apontando o dedo na cara dela.

  - Leva ela - Ouvi meu pai falando.

  - Vem Eva - Disse Miro puxando ela.

  - Olha só achou alguém que bem parecido com você Miro. - Disse sendo puxada pelo meu primo.

  - Relaxa princesa. - disse Roger

  Sai do hospital e fui em direção ao carro e ouvi alguém atrás de mim.

  - Ela vai ouvir também. - gritou Eva abrindo a porta do hospital.

  Fiquei esperando ela se aproximar.

  - Olha aqui Ema você acha que pode falar como quiser que eu vou ficar quieta. - disse ela

  - Se você vai ficar quieta ou não é uma escolha sua, quer dizer senão tiver ninguém falando o que você deve fazer. - disse rindo

  - Cala a boca sua chata. - gritou ela

  Ela tentou me empurrar mas eu sai da frente e claro acidentalmente meu pé ficou quando eu sai da frente e ela foi direto ao chão.

  - Nossa já cansou - disse rindo

  Ela se levantou e chegou perto, me distrai com meu pai na porta do hospital e acabei sendo empurrada contra o carro.

  - Filha de uma trambiqueira - disse.

  - O que foi já vai pedir "penico" - disse ela

  - Não fala assim da minha ... - disse ela se virando pra mim

  Antes que ela pudesse terminar a frase eu lhe dei um tapa na cara.

  - Não aparece na minha frente, não cruza o meu caminho - disse me aproximando dela no chão - Faz um favor pra toda minha família e volta pra sua de vez e para de voltar só quando lhe convém, ou seja, quando acaba seu dinheiro. - disse

  Roger me agarrou pela cintura e me colocou dentro do carro.

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