Operação one

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• Foi questão de tempo para que Maraisa e seus dois agentes chegassem até o galpão, os três com armas em punho estavam atentos a qualquer movimento ao redor, a comandante fez sinal para que ambos se aproximassem mais, eles se encontravam lado a lado nos fundos do local, analisando algum modo de adentrar ou analisar melhor para não terem surpresas.


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Cabrera: Tive informações quentinhas agora...(ri ao finalizar a ligação que receberá, em questão de minutos todos seus comparsas foram orientados por Priscilla a um plano B com certa urgência, não poderíamos negar que a organização criminosa era ágil e muito bem elaborada)

Camaleão: Até que demorou... ela faz o trabalho dela muito bem, pena que só esta vendo ao longe e não o que esta embaixo do seu nariz...(ri enquanto se retira da sala, lançando uma ultima ordem ao homem ali, enquanto Priscilla ainda permanecia meio abismada com a situação, porém agora mais interessada ainda no assunto, afinal a diversão estava apenas no inicio)

Cabrera: Quero as nossas visitas naquele fechadinho nos fundos desse galpão...vamos esperar a comandante em grande estilo...(ri com ironia e logo a filha lhe acompanha, seus planos iriam além de dar apenas o susto inicial na comandante)

Priscilla: Já despachei o pessoal, levaram o caminhão para um lugar mais seguro enquanto resolvemos isso...já dei ordem tbm para melhorarem o tratamento das nossas hospedes antes de saírem...


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Lauana: Me solta seu filho da mãe...(rosnava baixinho enquanto sentia seus pulsos doerem pelo aperto das amarras que o campanga usava para preder ela na cadeira velha que tinha naquele pequeno espaço)

XXX: Caladinha você! Posso muito bem estourar teus miolos agora e alegar que vc estava tentando fugir...(ele ri enquanto se afasta e vai até a porta, ajudando seu outro comparsa arrastar uma Maiara desacordada para dentro do pequeno quarto)

Lauana: O que vocês fizeram com ela? Mai? Meu deus...Maiara?(sussurrava apavorada olhando a a médica desacordada logo a sua frente)

XXX: Talvez ela tenha falado demais...feito muitas perguntas...ninguém gosta disso aqui gatinha...(ri tentando intimidar a agente, que apenas revira os olhos)

Lauana: Vocês vão pagar por isso....

XXX: Tão ingenua kkkk amarra logo essa coitada ai, vamos logo antes que a Federal chegue...(murmura para o outro, logo ambos saem dali deixando Lau apavorada e Mai desacordada, ambas presas nas cadeiras)

Lauana: Mai? Maizinha? Fala comigo mulher! Acorda Mai...(tentava a todo custo acordar a ruiva, porém parece que nada a despertava, tentando analisar melhor o local em busca de uma saída a morena encontrou o que parecia ser uma pequena janela, estava visivelmente cheia de tabuas pregadas de mal jeito tentando inutilmente à trancar, e esconder o vidro empoeirado e musguento atras delas)

Maiara: Humm...(geme baixinho ainda sem se mover, o que alivia de certo modo a amiga, que logo se vira buscando a visão da médica)

Lauana: Graças a Deus! O que aconteceu Mai? Você viu alguém? Sabe o que eles querem de fato? Te machucaram?(metralha a amiga de perguntas, a deixando mais zonza ainda)

Maiara: Eu...ai...a gente ta presa? Ai minha cabeça...(resmunga tentando se movimentar na cadeira enquanto observa vagarosamente o local)

Lauana: Te bateram? Ta doendo?(se preocupa ao ver a feição da amiga)

Maiara: Eu não sei...eu tentei falar com aquele desgraçado depois que te carregaram de lá...ele gritou comigo...falou alguma coisa que envolvia a Maraisa e depois eu não lembro de mais nada...

Lauana: Eles te bateram...consegue virar a cabeça pra cá? Quero ver se ta sangrando onde doi ai...

Maiara: A médica aqui sou eu kk não to sentindo sangue...e a dor deve ser pela pancada que me deram...(diz tentando acalmar a amiga)

Lauana: Vou fingir acreditar, vamos fugir daqui...olha aquela janelinha ali, acho que conseguimos passar se tirarmos aquelas madeiras presas de mal jeito tentando esconder ali...

Maiara:Eu to com medo Lau...a gente precisa da Maraisa...(diz iniciando um choro baixinho)

Lauana: Ei ei, olha pra mim...a gente precisa sim dela, mas antes disso, precisamos sair daqui, ou eles vão aprontar algo maior, tenho medo disso...

Maiara: Confio em você Lau, vou fazer o que vc mandar...(concorda com amiga sem pestanejar)

Lauana: Esses idiotas não sabem nem prender direito...(ela se retorce na cadeira tentando se desamarrar)

Maiara: Suas mãos estão roxas Lau...ta doendo muito? Consegue se aproximar de mim? Talvez eu consiga ajudar...

Lauana: Tem um nó muito bem feito aqui...porra! Eu vou me aproximar e você tenta encostar seu ombro próximo do meu rosto ta?

Maiara: hã?(questiona confusa com o pedido da agente)

Lauana: Eu preciso morder a tua jaqueta...(diz olhando para o tecido escuro que a ruiva vestia)

Maiara: Endoidou?

Lauana: Não, pra conseguir uma folga nessa corda e me soltar eu preciso deslocar meu pulso...isso vai doer, eu vou gritar, então preciso que algo tampe minha boca...(diz na maior naturalidade, deixando a médica com os olhos arregalados)

Maiara: Você ficou doida, isso vai doer demais Lau! E talvez nem assim você consiga...

Lauana: Vou sim, 1...2...3...(antes mesmo de deixar a médica protestar novamente ambas ouvem o "crack" do pulso de Lau, no mesmo instante a ruiva sente a força da testa da amiga apoiada de mal jeito sobre seu ombro enquanto ela tentava abafar o gemido de dor)

Maiara: Pqp Lauana! Louca!(resmunga visivelmente aflita)

Lauana: Consegui...caralho que dorzinha desgraçada...(diz enquanto termina de tirar as amarras e logo, com certa dificuldade, desamarra a amiga)

Maiara: Deixa eu ver esse punho...

Lauana: Não temos tempo...escutou eles falando que tinham que ir logo antes de saírem? Tem coisa pesada vindo ai...preciso te tirar daqui e deixar segura, depois se for o caso eu volto e ajudo a Maraisa, pq certamente a "Federal" que eles falam deve ser o nosso batalhão...

Maiara: Lau, vc não é de ferro...se eu não estou em condições vc tbm não tá! Ta ai toda arrebentada...

Lauana: Só vamos, anda...(antes mesmo de chegarem na janela elas escutam um estrondo não muito longe dali, certamente era no mesmo local, pois sentiram a estrutura do local tremer...)

Maiara: Ai deus, o que foi isso?

Lauana: Tarde demais...





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Fala galeuraaaaaa!

Teremos ação...o que vocês querem hein?

Novas pistas do "chefe"?! Decifraram?

Seria você a última peça?!Onde histórias criam vida. Descubra agora