Primeiro contato

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Maraisa: O que?(sua voz soa extremamente aguda, o que de momento assustou a equipe)

Carol: Infelizmente...pegaram ela, mas não tivemos nenhum contato até agora!

Cadu: O que é muito estranho...desde que a intenção não seja somente para...bom, vcs sabem...(conclui cabisbaixo)

Carol: Se tivesse acontecido algo pior já teriam nos acionado, afinal mandamos chamados para todos os DP's! Não vamos pensar negativo!

Maraisa: Pqp...isso não pode estar acontecendo...(sua feição era indescritível, sentia um nó na garganta e uma vontade enorme de chorar crescer dentro de si, mas não poderia se dar a esse luxo, não agora que teria que salvar a sua agente)

Vicente: Eu já sei o que houve, ela não poderia estar em ocorrência sozinha! Quantas vezes eu vou ter q falar isso pra vcs!(ele grita visivelmente abalado)

Maraisa: A culpa foi minha Vicente...me deixa comandar essas buscas?(as palavras do superior a acertaram como facadas, ela não deveria estar sozinha, e não iria...se a comandante não tivesse sido tão imatura...)

Vicente: Eu quero a Lau aqui, sã e salva! Vcs me entenderam?(resmunga após fazer um sinal de positivo para a morena e virar-se para os outros membros)

Maraisa: Eu quero um levantamento de todas as câmeras de perímetros próximos de onde a viatura estava...Cadu pega um carregador pra mim, meu celular acabou a bateria...

Carol: Já levantei tudo comandante, vou te enviar os arquivos em 2s!(tudo ocorria muito rápido, em questão de minutos a morena e seus dois fiéis escudeiros estavam atrás da mesa de vidro analisando cada detalhe das imagens que conseguiram)




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• Enquanto a nossa comandante vestia sua máscara e tentava agir sem envolver sentimentos para que conseguisse focar nas pistas e correr contra o tempo, Cabrera mantinha Lauana em cativeiro, obviamente que seguia o plano do camaleão, mas sua real vontade era se vingar pela pedra no sapato que a agente se tornou. Não estavam na cidade, muito menos no morro onde geralmente se encontravam e viviam iguais ratos no esgoto, para não deixar rastros fáceis acharam melhor se embrenhar em uma estrada de chão, literalmente no meio do mato, encontraram o que parecia ser um estábulo abandonado, o lugar perfeito.


Cabrera: Eu quero vigias em todas as saídas desse lugar...se acontecer alguma coisa fora do planejado eu não preciso nem falar o que vai acontecer!(fala instruindo mais uma vez os seus comparsas)

Xx: Sim senhor...

Cabrera: E sem gracinhas, precisamos dela viva por enquanto...(ri ao notar o olhar frustrado da agente sobre si, ela estava amarrada em algumas cordas jogada próximo a uma pilastra de madeira, estava presa ali)

Lauana: Vamos começar a contagem regressiva de quantos minutos vai durar essa tua brincadeira?(mesmo sentindo medo ela não deixa de se impor perante o traficante)

Cabrera: Vc é bem ousadinha né? Não tem medo de morrer não?(grita se aproximando, certamente a mulher não precisava de muito para lhe deixar estressado)

Lauana: Se eu tivesse não teria a profissão que tenho!

Cabrera: Eu vou fazer vc se arrepender de cada palavra querida...(ri enquanto se abaixa ficado apoiado nos joelhos, agora cara a cara com a morena)

Lauana: Pode tentar...mas vai ser eu que vou estar rindo quando virem aqui e te levarem preso!

Cabrera: Vc realmente não sabe com quem está lidando...tenho pena quando descobrir...(ri enquanto se levanta calmamente, em sua cabeça somente um encontro lhe trazia a sensação de êxtase, e ele queria acompanhar tudo de camarote)

Lauana: Maraisa vai te caçar até no inferno!

Cabrera: Uau, lembrou da nossa comandante? Essa aí tbm não perde por esperar...(seu sorriso sínico fez com que a morena sentisse uma onda de preocupação, afinal se pegaram ela obviamente que tinham algum plano maior a envolvendo e pensar em colocar Maraisa em perigo lhe trouxe desespero)

Lauana: Ela é muito mais esperta que vc...já disse q esse joguinho tem horas contadas!

Cabrera: Vamos ver quem sai ganhando dessa...(ri virando-se rapidamente e desferindo um chute forte nas costelas da agente, a qual apenas se encolhe e grunhi de dor)

Lauana: Vc é sempre um covarde!(resmunga ainda se contorcendo, porém agora um barulho lhe chamou mais atenção, o que certamente se fosse em outra ocasião lhe traria alívio)

Cabrera: Olha olha, quer dizer que vc escondeu um celular aí?(diz enquanto rapidamente se aproxima e chega os bolsos da morena, encontrando ali o seu iPhone)

Lauana: Seus homens revistam bem...(era inevitável contra-atacar)

Cabrera: Vou te mostrar o nível um da nossa brincadeira então!(com sua cabeça pensando em mil e uma ideias ele se aproxima novamente com o celular na mão e não exita em levar o punho fechado até a face da mulher, a qual não podia se quer se defender)

Lauana: Ahh filha da puta!(em segundos o gosto de sangue o invadiu sua boca, a dor erra horrível, mas mesmo assim ela não se demostrou tão abalada)

Cabrera: Diz oi pra mim aqui...(sarcástico ele tira uma foto da mulher e logo trata de fazer ela desbloquear o celular, em segundos ele acha o contato da comandante, e envia para a mesma)

Lauana: Vc é muito amador hein...(retruca mesmo não estando bem)

Cabrera: Se continuar assim eu juro que vc não dura muito aqui!

Lauana: Me fala o que vc quer com esse circo todo?(resmunga baixinho, mantinha seus olhos fechados enquanto tentava achar uma posição mais confortável, afinal estava amarrada de mal jeito, seus braços atados na pilastra não a ajudavam e seu corpo inteiro reclamava de dor)

Cabrera: Pensa...tenho certeza que teu tato investigativo vai te alertar!

Xx: Chefe, ela tá sangrando hein...(diz ao notar a face da mulher, obviamente que não passava de um moleque e talvez aquele tipo de situação não lhe era muito típica)

Cabrera: É pra ela aprender a não me provocar...deixa assim, se piorar eu trago uma visitinha que vai ajudá-la com isso...

Xx: Como assim senhor?

Cabrera: Vc não irá entender minha cria...mas fique tranquilo, apenas faça seu trabalho...eu vou embora agora, se ela ficar mal me avise, mas acredito que não precise de mais cuidados agora! Ela estando respirando pra mim está ótimo...afinal não podemos decepcionar nosso Camaleão...(ri se afastando enquanto deixa o moleque pensativo, afinal ela era uma policial até onde ele sabia, e se a sequestraram pq não iam matá-la? Ele estava cuidando dela? Iria trazer ajuda se ela piorasse? Que história era aquela?)





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Falaaaa galeuraaaaaa!!
E aí? Estão com pena da Lau?
Qual será a reação da nossa comandante quando receber a foto da sua agente?
E essa vibe do Cabrera aí hein...

Seria você a última peça?!Onde histórias criam vida. Descubra agora