Maraisa: Mas...o que?(pergunta ainda perdida na situação)Cabrera: Ouu...não tá entendendo nada né?(sorri arrogante enquanto se aproxima)
Priscilla: Que infelicidade te ver...viva ainda!(ri e em troca recebe um olhar ameaçador da comandante)
Maraisa: Mas que porra tá acontecendo aqui? Cadê a Lauana?
Cabrera: Achou mesmo que ia ser fácil assim? Conhece esse celular? Ah não, perdoe-me, acho melhor te apresentar a dona dela...(ri balançando o celular na frente da morena, enquanto faz um sinal para a filha)
Priscilla: Até que ela não deu muito trabalho....(empurra a loira nos pés da comandante, a mesma estava visivelmente acuada, sua feição exausta e alguns hematomas pelos braços e rosto constatavam o que estava passando)
Maraisa: Rafaella? O que vcs fizeram? Espera...aí porra!(ainda em choque com a situação ela se agacha tirando a fita que cobria a boca da médica, fazendo com que a mesma soltasse um suspiro aliviado de imediato)
Cabrera: Te enganamos direitinho?
Rafaella: Me tira daqui por favor, eu não sei o que tá acontecendo...(sussurra aos prantos, certamente abalada)
Priscilla: De novo com pistas erradas comandante? Kkk
Maraisa: Eu vou acabar com esse joguinho agora!(levanta irritada apontando sua pistola para o traficante, logo sendo ameaçada por Priscilla, que tbm mantinha uma arma apontada em sua direção)
Cabrera: Vc não tem opções comandante, pode me matar agora, ou mandar tua equipe entrar aqui e nos prender, mas a consequência dessas ações vai ser nunca mais ver a tua amável Lauana...vc quem escolhe...
Maraisa: Desgraçado!(era notável o quão irritada ela estava, suas mãos tremiam ao segurar a pistola)
Priscilla: Primeiramente vc abaixa essa arma...segundo, vc libera teu pessoal, afinal somos pessoas informadas e sabemos que eles estão apenas esperando um sinal teu pra atrapalhar nossos planos...e terceiro e não menos importante, não esqueça que estamos em um jogo...
Cabrera: Enquanto essa investigação não for arquivada...isso vai acontecer com cada um próximo de você...(seu olhar assassino paira sobre o corpo frágil da médica, que permanecia no chão, com ambas as mãos amarradas atrás do corpo)
Maraisa: Cadê a Lauana?(tenta manter a postura firme perante a situação)
Priscilla: Ainda está viva...ainda...
Cabrera: Nosso chefe mandou um recadinho...espero que vc seja esperta o suficiente para compreendê-lo...e espero ainda, que saiba que só vai descobri-lo, se ele quiser que vc o conheça...
Priscilla: Temos uma proposta...
Cabrera: Vc vai limpar os dados que juntaram de nos nesses anos todos, arquivos, fotos, documentos...ocorrências, todo e qualquer indício da nossa facção, vai deletar totalmente do sistema de vcs, Federal, FBI, Interpol, tudo o que estiver ligado a nós, e vai me trazer tudo isso em um pendrive, eu vou ter o prazer de entregar em mãos ao meu chefe...
Maraisa: Ficou louco?(solta um riso nervoso ao escutar os pedidos do mais velho)
Cabrera: Pegar ou largar...o aviso foi dado...
Priscilla: Não nos procure, saberemos quando quiser falar com nós, e lembre-se...se vc fazer uma jogada errada igual está, terá um preço...(ri enquanto se afasta ficando próxima do pai)
Cabrera: E te garanto, q esse preço vc não vai querer pagar comandante...
Maraisa: O que vcs fizeram com ela?(se baixa novamente tentando ajudar a loira, afinal sua cabeça estava a mil tentando raciocinar o mais rápido possível e entender a situação)
Priscilla: Se ela cooperasse não estaria nesse estado...
Maraisa: O quão psicopata vcs são? Meu deus! Como incriminaram a Rafaella desse jeito?
Priscilla: A investigadora aqui é vc querida...está se confundindo demais hein...
Cabrera: Nossa conversa acaba por aqui...pense com carinho em nossa proposta, vc não terá opções...
Maraisa: Eu vou acabar com essa brincadeira de vcs...suas ameaças não me intimidam!
Priscilla: Sabe comandante, eu teria mais cuidado com certas ações...bom, sabemos que nesse exato momento a ruivinha, sua irmã está em um voo pra Seattle...
Cabrera: Não me importaria nenhum pouco em começar te mostrar o preço que vc pode pagar por não cooperar conosco...
Priscilla: Bouuu...e explode sem explicações...(imita um barulho de explosão e mexe com as mãos, intimidando a comandante, que sente seu sangue parar de circular com as possibilidades que lhe surgem na cabeça, até mesmo a despedida que teve algumas horas atras com a irmã lhe vieram a mente atormentar)
Maraisa: Mas que porra...(resmunga se afastando enquanto caminha frustrada pelo local, tentava pensar em alguma alternativa)
Cabrera: Ei vc...levanta...(diz se aproximando e erguendo a médica sem cerimônias, a qual se quer conseguia falar algo, estava extremamente assustada)
Maraisa: Não encosta nela seu desgraçado!!(caminha rapidamente em direção a loira, porém antes de chegar ao encontro o local é tomado pelo estalo de uma pistola, obviamente que com silenciador)
Priscilla: Recado entregue, até breve comandante...(sorri enquanto acompanha o pai, o qual acabará de guardar a pistola na parte de trás da calça)
Maraisa: Meu Deus...(se apressa ao ir de encontro à médica)
Rafaella: Desculpa, des...des...desculpa não ajudar...(ela grunhi em meio ao sofrimento assim que se vê nos braços da morena)
Maraisa: Filhos da puta do caralho...eu...Rafa, fica comigo tá? Olha pra mim...(apavorada ela se senta sobre o chão e trás a médica para o seu colo de modo que a mesma fique melhor acomodada, o estalo eram dois tiros disparados em direção a loira, os quais atingiram em cheio seu abdômen)
Rafaella: Eu...eu to muito fraca...to perdendo muito sangue...só...só me promete uma coisa...tira a Lau de lá...salva ela...vivam o que vc me prometeu...(sussurra cada vez mais baixinho enquanto a máscara de durona da comandante se esvai aos poucos e as lágrimas tomam lugar em sua face)
Maraisa: Eu prometo Rafa...mas fica comigo, me diz o que eu faço, vc é médica, não pode se deixar terminar assim...eu tenho muito que me redimir com vc...
Rafaella: Eu escutei...eu escutei eles falando...falando de um camaleão...eu...eu acho que...eu sei...(seu sofrimento era nítido, a feição de dor e a quantidade de sangue que a agora banhava as mãos da morena que tentava a todo custo estancar os ferimentos deixavam claro que ela estava se entregando, antes mesmo de conseguir falar mais nada seus olhos se fecharam e sua respiração antes descompassada deu lugar a pequenas lufadas de ar...)
Maraisa: Calma Rafa, não fala...respira, eu vou te tirar daqui...Rafa? Rafa fala comigo? Rafa? Porra...(nervosa ela consegue ligar seu comunicador e pedir ajuda, em questão de minutos o local estava cheio de agentes, como era um lugar de difícil acesso preferiram acionar um helicóptero com UTI móvel)
Vicente: Eu vou matar esses desgraçados com minhas próprias mãos...(caminhava impaciente pelo estábulo, seu nervosismo era palpável)
Maraisa: Ela vai ficar bem não vai?(acompanha um paramédico que fazia os primeiros socorros na loira)
Paramédico: Eu sinto muito comandante, mas não temos muito o que fazer...ela perdeu muito sangue, está inconsciente a muitos minutos...não responde a nenhum estímulo, pulsação quase nula...se ela chegar viva no hospital já será um milagre...(suas palavras saem com pesar, o que deixa a gêmea mais abalada ainda, se é que isso era possível)
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Falaaaa galeuraaaaaa!!!
Eita que fomos tapeados kkkk
Não era a Rafaella não, ou será que é tudo ilusão? HahahahQue ceis tão achando disso?
Até breve!!
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Seria você a última peça?!
FanfictionDepois de uma adolescência conturbada, e cheia de percalços, quem diria que elas chegariam onde estão, ambas apaixonadas pela música, porém o destino mudou suas vidas completamente...agora uma era médica e a outra agente da polícia federal... E aí m...