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Kristhen Zillord

- Como você sabe disso, Reed? - o empurro, ele fica um pouco desnorteado, até abrir seus olhos, como se não quisesse ter falo isso - REED! Como você sabe?

- É... - ele se segura para não cair

- PORRA! - me aproximo bruscamente e seguro sua camisa, aproximando seu corpo do meu - COMO. VOCÊ. SABE?

- Eu-...

Ele faz ânsia de vômito, e quando vou me afastar, foi tarde de mais. Apenas ergo minha cabeça, enquanto sinto meu corpo se molhar com o vômito dele.

Minha blusa gruda em meu corpo, e minha calça fica molhada. Não quero nem imaginar como meu tênis ficou.

O cheiro de vômito começa a se espalhar pelo quarto. Fecho meus olhos para não vomitar também, esse cheiro podre... que nojo.

Desgrudo a blusa de mim. Tiro minha jaqueta, e depois a blusa, jogando tudo no chão.

- Tira a porra dessa roupa, e vai tomar um banho! VAI!

Seu corpo pula. Reed passa por mim às pressas, enquanto me esforço para não o estrangular aqui. O que fiz para merecer isso? Droga!

Esse cheiro... Não sei se vou aguentar ficar com isso no corpo. Agora com ele bêbado, não vou conseguir a resposta que quero, ainda mais quando ele percebeu que provavelmente falou merda.

A única pessoa que sabe que meu pai morreu com envenenamento, sou eu. Além disso, ele morreu na minha frente... Como o Reed sabe disso?

Porra! Agora eu tenho tantas perguntas, mas um moleque bêbado não vai querer me respondê-las.

Pego a blusa do chão e vou até o banheiro. Empurro a porta, Reed se assusta, já estando dentro da banheira.

- Você não pode entrar aqui!

- Não é a primeira vez que vejo um homem pelado. - caminho até a banheira, ele ergue suas pernas, com o rosto igual uma pimenta - Lava minha blusa. - jogo na água

- O quê? - seu olhar vem até mim, e por pouco segundos, aqueles olhos descem para meus seios

- Você é um virgem bem engraçado, quer tocar? - ele nega desesperadamente com a cabeça - Nunca viu uma mulher semi nua? Nem de biquíni? - pergunto, mas ele fica em silêncio, encarando outro lugar

Consigo sentir sua tensão. Tiro meus tênis, os colocando de lado. Abro minhas calças, atraindo novamente seu olhar.

- O-O que está fazendo?

- Para de ser um virgem idiota. - digo ríspida - Você vomitou na minha calça, vai lavá-la também.

Céus, ele é estranho pra caralho. Nunca vi um homem assim, todo tímido por ver uma mulher seminua. Pelos homens que conheço, nenhum deles agiriam assim, todo nervoso.

Deve estar com vergonha de estar nu, com uma mulher seminua em sua frente. Que seja! Ele vai ver a ruiva de biquíni no parque aquático no sábado, já vai se acostumando.

Jogo minha calça na água e apenas me viro para sair do quarto.

Caminho até o closet dele, vou pegar uma roupa emprestada, não vai fazer mau. Pego a primeira blusa e bermuda que vejo.

Saio do closet após me vestir, e passo por aquela gosma nojenta, indo direto para o banheiro. Não olho para o Reed, apenas pego um pano para limpar aquilo.

Respiro fundo, parece que estou cuidando de um garoto com quinze anos que acabou de beber sem a permissão dos pais. Volto para o quarto com algum produto de limpeza.

Limpo todo aquele vômito, esfregando o chão para tirar o mau odor. Não demora para um perfume de rosas se espalhar pelo quarto, acho que era sabão para colocar no banho, mas não ligo.

É o único cheiroso que achei para tirar esse odor. Após alguns minutos, escuto a porta ser aberta, ergo meu olhar, mas só consigo ver as belas costas do Reed.

Músculos deixa suas costas com um belo formato. Ele tem um belo corpo, e nem preciso olhar de frente para ter certeza.

Termino de limpar e volto para o banheiro. Lavo aquele pano, coloco a minha roupa para secar, pego meu tênis, e dou um geral no banheiro.

Que ridículo! Estou sendo paga apenas para o proteger, e não para ser babá.

Fecho a porta do banheiro após terminar tudo. Olho para o Reed que já está vestido e sentado na cama.

- Escovou seus dentes? - coloco meus tênis no chão, preciso lavá-los, na verdade, ele irá lavar

- Sim.

- Ótimo, então vai dormir.

Ele termina de secar o cabelo e se deita. Reed é um bebêzão que não usa mais fraldas.

Pelo jeito que a ruiva é, duvido que vai querer algo a mais com ele.

- Volto amanhã para pegar minhas coisas e quero todas limpas - apago a luz e caminho até a porta - Incrível como virei mãe aos dezoito anos, e ainda meu filho tem a minha idade.

Fecho a porta após sair. Respiro bem fundo para não surtar. Eu só preciso de um belo sono para acalmar meus nervos.

Continua...

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