Sendo tímido e sozinho, Reed Walsh não consegue se aproximar de ninguém, ou fazer amizade. Filho de um empresário mais rico dos Estados Unidos, ele tem tudo que quer, e na hora que quer. Porém, sua timidez o impede de fazer muita coisa.
Quando seu...
Espero por Barth em silêncio, apenas ouvindo a gritaria do pessoal. A noite chega, o local é bem iluminado e aconchegante, fazendo as pessoas ficarem aqui por mais tempo. Balanço meu pé no ritmo da música, apenas observando Samy jogar água em suas amigas, até ela ser agarrada por Jacs.
Samy se vira, eles estão tão perto, que se beijam. O encontro era do Reed e dela, mas pelo visto, o Jacs também está incluindo.
Por que eu sinto que a Samy está usando o Reed para passar ciúmes no Jacs? Céus, devo estar ficando louca... Essa garota não teria essa coragem.
Olho para o Reed. Pensei que estaria triste ou sozinho, mas está cercado por três garotas aleatórias que conversa com ele. As três são lindas, dão de dez a zero na ruiva, ele nem está prestando atenção na Samy.
O corpo dele é bem bonito. Na verdade, Reed é bonito, chamou atenção desde que chegou aqui. Ele cuida do corpo dele, cuida da sua saúde, é rico, sabe lutar... ele só é tímido... E precisa de um psicólogo.
Ser espancado apenas para chamar atenção da Samy já passou dos limites. Mas se for falar isso para Elaine, ela vai surtar e dizer que o filho dela não precisa disso. Tenho certeza.
Reed sorri, ele não parece nervoso conversando com as três garotas, porém, me surpreendo quando seus olhos vêm até mim. Ele não vira sua cabeça ou faz qualquer movimento, apenas me olha de relance, enquanto conversa com as garotas.
Dou-lhe um sorriso. Fico mais surpresa ainda com seu ato.
- Ele corou... - sussurro pra mim mesma
Sei que ele fica vermelho com qualquer coisinha, mas dessa vez... foi diferente... É a mesma reação que ele dá para a Samy.
- Quem corou?
Olho para o lado, um garoto de cabelos pretos está na minha frente. Ele puxa uma cadeira e se senta, me observando com seus olhos verdes.
- Está falando sozinha? - pergunta
- Você demorou, Barth.
- Eu fui resolver um assunto antes - ele se encosta na cadeira, e usando uma blusa regata, mostra seus braços repletos de tatuagens - O que houve com você? Alguém te bateu?
- Não é da sua conta. Você veio para falarmos de outro assunto.
- Ah... você sabe... - ele desvia seu olhar, mantendo seu rosto sério - Eu ainda sinto algo por você...
- Me poupe! A gente só ficou algumas vezes - reviro os olhos, ainda me arrependo de ter transado com eles algumas vezes, ficou apegado - Enfim, sobre o veneno.
- Quem morreu com ele?
Olho para os lados e aproximo um pouco dele, sentando ao seu lado.
- Meu pai... Mas ninguém sabe sobre isso, apenas eu...
- Bem... quem consegue esse veneno são apenas pessoas com poder no país.
- Como assim?
- Presidentes, governantes... esse tipo de pessoa.
Hm... Meu pai nunca teve envolvimento com esse tipo de pessoa.
- Esse veneno é impossível de entrar aqui sem uma ordem do alto... Como seu pai morreu por esse veneno? Tem certeza que são os mesmos sintomas? - Barth pergunta
- Sim, Barth Simpson - reviro os olhos e me encosto na cadeira
- Não me chama assim. - ele diz em um tom frio
Antes que ele pudesse continuar a dizer, duas garotas para ao seu lado, me fazendo suspirar. Quero entender mais desse veneno, e aqui foi um pior lugar para escolher.
Barth é bonito, um homem que muitas garotas desejaria ter ao seu lado, porém, ele é mulherengo, não para com uma mulher. Nunca gostou de uma, e vive falando que gosta de mim, o que acho que é mentira.
Com seu rosto de lado, consigo ver seu perfeito maxilar. O cabelo está no belo corte famoso, o corte americano. Praticamente igual ao do Reed. Sério, esse corte de cabelo é mais famoso que muita gente.
Saio dos meus pensamentos quando uma mão fica sobre minha perna. Aqueles olhos verdes me observa, ele aperta minha coxa. Seu rosto é uma prova que pode ser esculpido por um anjo, e os lábios levemente rosados, se abre em um sorriso.
- Essa aqui é minha namorada.
Tentei não fazer cara de nojo. As meninas pedem desculpa e se afastam. Tiro a mão dele da minha coxa e cruzo as pernas.
- Não fica falando que sou sua namorada.
- O que mais você quer saber do veneno?
- Você consegue descobrir quem poderia ter tido esse veneno a quatro anos atrás? Posso dizer o mês, e o dia para facilitar. - pergunto
- Claro. - ele sorri, um belo sorriso. Barth consegue seduzir uma garota apenas sorrindo - Porém, vou querer algo em troca.
- Nem começa!
- Você sabe que não trabalho de graça, gata... E aí?
- O que você quer? - pergunto
Ele sorri perverso. Desbloqueou uma memória perversa, de quando ele ficava por cima de mim e dava esses malditos sorrisos. Um arrepio sobe pelo meu corpo, tento disfarçar com um sorriso falso.
- Que tal uma noite comigo?
Barth usa aquele olhar, e está me seduzindo aos poucos... Droga! Eu odeio esse garoto por isso. Se eu ficar por muito tempo com ele, vamos acabar em uma cama, sem roupa.
- Não!
- O quê? - ele abre o sorriso - Tá, então... Que tal um boquete?
- Você pede na cara dura, né? - balanço de leve minha cabeça - Não!
- Qual é?! - ele começa a rir - Um encontro?
- Isso é bom.
- Mas tem que ter pelo menos um selinho. - ele sorri torto, sabe que isso não vai acabar em um selinho
- Vou decidir na hora.
- Então, isso é um sim?
- Pro encontro, sim. - ergo minhas sobrancelhas - Ou nada feito.
- E o selinho?
- Já disse que vou decidir na hora. Se você me agradar o suficiente, vai ganhar o que merece.
- Tá! - ele pisca pra mim e se encosta de novo
Uma presença ao meu lado, faz eu erguer o olhar
- O que foi, Reed? - pergunto
Continua...
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