Kristhen

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Kristhen Furquim

- Não me compara com o Giovanni, eu já te falei sobre isso! Qual é a sua? Gosta mesmo de me ver irritado?

Encarei aquele rosto sério, e não pude mais segurar. Soltei uma risada alta e sincera. Minha gargalhada ecoou pelo banheiro, até curvei meu corpo de tanto rir. Pierre estreitou seus olhos, e ficou me encarando por um tempo, sem entender o motivo da minha risada tão alta.

- Por que está rindo?

- Porque você é um idiota. - respiro bem fundo, arrumando a toalha em meu corpo - Acha mesmo que me importo se você ficou com a Ella? Que se foda aquela garota. Só fiz isso para poder ver sua reação, se você ia me adular e dizer o tempo todo que me ama. Um drama, igual você fala. Mas como tive outra reação sua, perdeu a graça de continuar.

- Você... estava brincando? - ele fechou seu rosto, se apoiando na banheira - KRISTHEN!

- Não grita, gatinho. Só foi uma brincadeira.

- Porra! E eu aqui, me sentindo um lixo por fazer você ficar triste. - ele se levanta da banheira, ainda com a cara fechada

- Vai ficar bravo?

Ele pegou uma toalha e enrolou no seu corpo, saindo pela porta. Pensei que ele ia rir também, só queria me divertir um pouco, ser adulada por ele. Mas pelo visto essa conversa estava mesmo mexendo com seu coração.

Não ligo para Ella, sei que aquele garoto é caidinho por mim. Ainda mais quando me beijou na frente da universidade inteira e na frente dela, pude perceber que não preciso me preocupar mais com a loira.

Por que eu me sentiria insegura tendo alguém que faz tatuagem por todo corpo de coisas que eu gosto? Quem iria colocar a senha de todos os cartões com a data de aniversário da garota que gosta? Ainda colocar o cheiro dela em seu restaurante famoso? Lógico que não tem como ser insegura por causa disso.

Só queria brincar um pouco.

- Você está bravo? - perguntei, indo atrás dele

Pierre não me respondeu e entrou no closet. Apressei meus passos e fiquei ao seu lado, enquanto ele escolhe uma roupa.

- Em? - digo, piscando rapidamente meus olhos

- Não.

- Está sim. Vamos lá, só foi uma brincadeira. Não precisa ligar pra isso.

- Uma brincadeira? - ele me olhou - Você sabe como eu me senti?

- Tá legal, bebêzão. Sei que você ficou se sentindo ruim, mas não precisa se preocupar - aproximei meu corpo, passando a mão sobre seus ombros - Sei que você gosta de mim, e eu não sou insegura em relação a Ella. Ignora isso e vamos nos divertir um pouquinho na banheira.

- Você quebrou todo aquele clima bom com essa brincadeira - ele reclamou, mas mesmo assim me segurou pela cintura - Da próxima vez, faz isso quando a gente não tiver quase transando.

Pierre me observou por um tempo. Começou a surgir um sorriso torto em seu rosto, até ele crescer e se transformar em um bonito sorriso.

- Você é doida.

- Talvez...

Ele se aproximou, e eu o recebi já com a boca aberta. Nossas línguas se encostaram, uma eletricidade parece passar por mim e por ele, nos deixando arrepiados. Pierre não faz muita força, e consegue erguer meu corpo para cima. Coloquei minhas pernas em sua cintura, e continuei o beijando, fazendo cada movimento nossas línguas se encostarem.

Mordi seu lábio inferior e parei com o beijo.

- Esqueci de dizer, você precisa comprar absorvente e camisinha pra mim.

- Acha que sua menstruação vai descer? - ele perguntou, andando para fora do closet

- Talvez semana que vem - minhas costas se encontram com o colchão macio e gelado, enquanto seu corpo grande e quente se fica acima do meu - Hoje é quinta?

- Sim.

- Talvez na segunda ou terça.

- Temos bastante tempo para nos divertir. - ele sorri, se afastando do meu corpo

Subi mais na cama, observando Pierre tirar sua toalha e deixar seu grande pau na minha visão. Ele puxa minha toalha, e eu o ajudo a tirar do meu corpo. Fiquei afastando até estar com a cabeça no travesseiro, então Pierre veio para cima de mim novamente.

- Não íamos para banheira? - perguntei

- Mudei de ideia.

- Eu queria fazer na banheira. - toquei em seus ombros, descendo com minhas mãos pelos seus braços com músculo - Acho sexy.

- Você quer fazer sem camisinha, e não estamos com anticoncepcional para isso.

- Acha que eu posso engravidar assim que você gozar dentro de mim? Calma garoto, você não vai ser pai logo após uma transa.

- Eu sei. - ele revira os olhos com um sorriso no rosto - Então vamos fazer assim. Uma vez na cama, e uma vez na banheira.

- Pode ser.

Abri meus lábios para receber os seus, mas ele mudou o caminho e foi direto para meu pescoço. Seu primeiro beijo já me deixou no clima, ainda mais em sentir suas grandes mãos segurando minhas coxas e apertando com força.

Passei minha mão em seus cabelos curtos, apertando seu corpo contra o meu. Arqueei na cama quando senti um chupão, um maldito chupão de prazer. Sorri, como se fosse uma cadela no cio, louca para sentir seu pau dentro de mim.

Pierre começou a descer seus beijos, fazendo uma trilha. Abri meus olhos e o acompanhei descer, passando no meio dos meus seios. Ele parou, e enfiou o esquerdo na boca, enquanto usou sua outra mão para apertar o direito. Sua língua brinca com meu peito, e sinto chupão sobre ele. Seus olhos vieram até mim, e eu mordi meu lábio, querendo mostrar para ele que já estou doidinha para o ter.

Ele voltou subindo com os beijos, e finalmente me beijou. Nossas línguas já estão juntas, aquecendo nossos corpos. Arranho seu braço esquerdo, sentindo lá embaixo pulsar fortemente.

Larguei sua boca, ofegante, como se tivesse acabado de transar.

- Você me consegue deixar fraca com pouca coisa. - eu disse, encarando aqueles olhos pretos em mim - Preciso de você... dentro de mim.

Ele sorriu, e lá embaixo eu consegui sentir seu pênis encostar na minha intimidade. Pierre já está ficando duro, estamos no clima para uma foda com força.

Um barulho de campainha me faz olhar para a porta. Amaldiçoando quem está tocando ela a essa hora.

- Só pode ser brincadeira... - Pierre murmurou irritado - Alexa! Câmeras.

A televisão liga com as câmeras na tela. Pierre se afasta do meu corpo e se senta na cama. Me sentei também, vendo uma mulher e um homem na porta.

A mãe e o pai de Pierre

Continua...

NOTAS DA AUTORA

Poxa, na melhor parte

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