Capítulo 118

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- É assim mesmo que gosto de te ver. Implorando. - Disse mantendo o ritmo, uma de minhas mãos escorreu pelo seu cabelo, e aqueles movimentos lentos me faziam contrair. - Oh, delícia.

Ele continuou os movimentos leves até onde pode, senti alguns espasmos e sabia que chegaria ao clímax do mesmo jeito, estava completamente excitada. Ao me sentir assim, ele investiu rápido e acelerou os movimentos de forma que fora o estopim para eu chegar ao ápice. Cheguei tão forte que senti minha intimidade contrair-se conta tanta força que quase expulsou seu membro, e fora quando me penetrou com mais vontade chegando então ao clímax e preenchendo-me por dentro com seu gozo.

Poncho gemeu alto quando o fez.

Em seguida ambos gritamos, ao apoiar-se em cima de mim o sofá quebrou e ambos paramos no chão sobre uma pilha de destroços de madeira e tecido do mesmo. Rindo, Poncho levantou-se e me ajudou a levantar.

- Está tudo bem?

- Sim. - Disse com um sorriso travesso. - Mas seu sofá...

- Já estava na hora de trocar ele mesmo. - Ele riu observando o mesmo.

Vestimo-nos e em seguida fomos olhar o nosso jantar, ou no que ele tinha se transformado. A maravilhosa massa instantânea havia se tronado uma maravilhosa gororoba. A massa havia passado do ponto, estava completamente grudada e claro agora também estava fria.

- Bem, é o que temos. - Poncho disse com um sorriso culpado.

- Vamos encarar então. - Falei resignada.

Ele pegou os pratos que estavam em um dor armários, tirou a água que a massa ainda não havia absorvido e dividiu o macarrão em dois pratos. Ele colocou os pratos na mesa, e depois pegou os copos que preencheu com água da torneira. Ainda achava que a água estaria com gosto melhor que a massa.

- E então Any? Tem coragem. Sabe como chamamos isso aqui? - Apenas levantei o olhar para que ele continuasse. - Unidos venceremos. Essa será a primeira massa que terá de usar uma faca para comer.

E ele não mentia, tive de cortar a massa em cubinhos para poder comer, por que os fios estavam grudados um no outro e não havia modo de soltá-los. O gosto confesso poderia ser pior, mas apenas naquele momento desejei ter um aparelho micro-ondas.

- Foi como você imaginou?

- Fora o que aconteceu a poucos minutos atrás senhor Herrera, fora tudo muito diferente do que imaginei. Não sei o que era melhor, o banho gelado ou a janta deliciosa. - Fitei-o cínica.

Ambos rimos. Conversamos amenidades enquanto tentávamos terminar de jantar. Quando comi metade do que havia no prato confesso que desisti e então provei a água da torneira. Confesso que perto da nossa maravilhosa janta a água me parecia maravilhosa e sorvi toda. Então o olhei interessada.

- O que foi? - Fitou-me com olhar culpado.

- Você disse que aqui responderia todas as minhas perguntas. Confesso que já estou a fim de fazer a primeira.

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Coitados kkkk jantinha boa ein? #sqn kkkkkkk

O mendigo ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora