Capítulo 145

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- O que foi Any? – Poncho ainda me segurava, adorava estar nos braços dele, e acho que gostaria de estar assim pelo resto da minha vida.

- Não foi nada. Só não quero. – Tentei me manter calma.

- Então, quem vai ser? – Alessandra começou a desafiar os presentes.

- Estou muito velho para isso. – Henrique abanou os braços em negação.

- Eu topo. – Rodrigo disse animado.

- Eu não vou competir com minha esposa. – José riu.

- Já que ninguém vai, eu vou. – Marichello levantou a mão. – Mas Any, se eu passar mal, você vai ficar de olho na Aninha para mim?

- Claro.

- E tu Poncho?

- Vou acompanhar minha mulher. – Ele sorriu para mim depositando um beijo sobre minha boca.

Logo então Mari, Alessandra e Rodrigo sentaram-se a mesa, enquanto papai, Stephany, Poncho e eu ficamos a volta da mesa.

José chegou com os três copos martelinho e posicionou um na frente de cada um dos participantes, e colocou a garrafa de cachaça sobre a mesa.

- José Cuervo? – Alfonso fitou-me malicioso, peguei a malicia dele na hora.

- Hm... Alessandra, essa é das boas. – Fitei-a, ela me olhou já sabendo o que eu ia dizer. – Você sabe que José desce...

- Anahí. – Gritou me interrompendo e me repreendendo.

- Certo, não está mais aqui quem falou.

Todos nós rimos, fizemos nossas apostas. Sempre cinquenta por cento iria para o ganhador e os outros cinquenta por cento era dividido entre os apostadores do vencedor.

- Isso não é justo, todos apostam na Alessandra. – Rodrigo protestou. – Se vocês soubessem o quanto estou curtido no álcool lá na Europa, saberiam que eu ganho fácil. – Falou desafiador.

- Olha Rodrigo, se a Anahí estivesse aqui talvez até tivéssemos uma divisão das apostas, mas nós sabemos muito bem que você não é páreo para mim. – Ela levantou a sobrancelha.

- Vem Any. – Marichello fitou-me. – Isso fica mais interessante contigo aqui. Vamos. – Pediu.

- Não posso gente, não mesmo.

- Por quê? – Todos disseram quase uníssonos.

Virei-me então para Alfonso, desprendi-me de seu abraço, mas fiquei muito próxima dele. Fixei meus olhos nos dele, e sorri percebendo como cada dia meu amor pelo dono dos olhos verdes crescia mais e mais.

- Poncho, eu queria contar isso depois da festa, quando estivéssemos só nós dois, mas como essa gente não vai parar de incomodar – soltei um riso nervoso – vou te falar agora. – Peguei as mãos dele então e coloquei sobre minha barriga. – Parabéns papai.


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EBAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, já da pra montar uma creche ou um time de futebol! Vem mais criança por aí <3 <3 <3 

O mendigo ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora