Capítulo 140

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Ainda me recordava bem daquele dia. Havia ido buscar Julia e Miguel na casa de Anahí quando Linda me veio com uma surpresa.

- Anahí lhe aguarda na biblioteca.

Foi como se um choque percorresse sobre mim, por todas as minhas veias. Nem sei como minhas pernas se moveram até lá, mas quando cheguei, vi Anahí sentada ali com um olhar longe como se estivesse em qualquer outro lugar, menos ali.

- Anahí, graças a Deus que quer falar comigo, que eu vou poder lhe explicar, e pedir seu perdão. Oh Anahí... – Falei já com os olhos marejados, pela saudade que havia sentido dela, não importava nada do que havia acontecido, só precisava agora era matar a saudade de seu beijo e de seu toque. E precisava principalmente do seu perdão.

- Não. – Ela disse seca, e todas as minhas ilusões naquele momento foram para o ralo.

- Como? Então por que me chamou aqui.

Ela então se levantou silenciosa, e se aproximou de mim. Meu corpo tremia por tê-la tão perto, queria abraça-la naquele momento, me conter era uma tortura.

- Eu que tenho que te pedir desculpas Poncho. Eu fui tão injusta, você fez tudo para me proteger, você e papai só pensaram em mim, e foi tão duro descobrir isso por si só que por um momento não pensei em mais ninguém do que em mim mesma e na minha dor. Poncho... – Ela então veio até mim e me abraçou fortemente, e começou a chorar. – Eu fui tão egoísta com você, espero que um dia você me perdoe. – O choro compulsivo em meio aos soluços, ela me abraçava forte e eu levei meus braços abraçando-a também.

- Oh Any. Minha Any. Não tenho nada que desculpar. – Murmurou.

- Claro que tem, por favor, Poncho.

- Só me prometa uma coisa. – Disse me afastando dela, segurando seu rosto com as duas mãos, limpei suas lágrimas e a fiz olhar diretamente nos meus olhos. – Prometa que nunca mais se afastará de mim.

- Eu prometo. – Ela disse sorrindo.

Finalmente nos beijamos, ardentes, cheios de saudades. Precisava dela como o ar para respirar, como o sangue percorrendo em minhas veias, com toda a força do meu ser, a cada batida do meu coração. Meu corpo tremia de desejo, sorria de felicidade, me sentia completo assim, com meu corpo colado no dela.

Fomos andando com corpos colados, eu guiando ela até que as perdas dela se trancassem na mesa de leitura. Nesse momento meus braços estavam em sua cintura e os dela envoltos em meu pescoço.

- Te amo Anahí Giovanna Puente Portilla. – Murmurei entre seus lábios na folga entre os beijos.

- Te amo Alfonso Herrera Rodriguez. – Ela o fez da mesma forma.

Levei minha mão até suas coxas e a ergui colocando-a sentada sobre a mesa. Seus lábios quentes roçando sobre a pele do meu pescoço, os mesmos se entreabrindo e logo senti seu hálito quente um caminho cheio de curvas que sua língua percorria. Fui subindo minhas mãos por baixo de sua blusa e mesmo sem tirá-la, apertei seus seios com certa força sobre o sutiã.

Minha cintura se encaixava perfeitamente, aaltura da mesa era perfeita para ela sentir o meu membro rígido contra a suaintimidade, que provavelmente já estava quente e molhada para mim, pronta parame receber.


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Esses dois não perdem tempo mesmo! ;) KKKKKKKKKKKKKKKKK


O mendigo ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora