Capítulo 87

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- Vá fazer xixi em um poste, – disse cínica – não venha demarcar seu território em mim. Não gosto de pertencer a ninguém além de mim mesma.

- Um dia minha querida, vai implorar para ser minha. – Riu. – E nem será durante o sexo.

- Verdade? – Disse sem lhe dar credibilidade.

- Sim, durante o sexo muitas mulheres falam para os homens coisas que eles querem ouvir, pois sabe que isso os excita. Fora disto, não há motivos para falar nada além da sinceridade.

- Nunca te falaria isso, nem durante o sexo. – Disse convicta.

Minha convicção foi por água a baixo dois dias depois. Quando eu já estava implorando para ser dele, porém apenas durante a relação sexual. No decorrer da semana, dividida entre meus afazeres e Sophia, sempre arranjava um tempo para Poncho, e as aulas estavam cada vez melhores.

Poncho sempre tentava se controlar, manter-se gentil, porém pouco a pouco perdia o controle, até que a noite anterior ele teve qualquer coisa, menos o autocontrole, e eu tive não apenas o melhor como o mais forte orgasmo que poderia ter.

Aquele homem me deixava úmida apenas com um toque, e sentir suas estocadas em mim faziam todo meu corpo vibrar. Quando caí finalmente na cama depois do meu segundo ápice, saciada – e ele também – pensei que meu coração fosse sair pela boca, e quando finalmente meu corpo começou a se acalmar, dormi como se nunca mais fosse acordar.

- Poncho, vamos tirar esses pontos da cabeça?

- Por que Any? – Seus olhos se arregalaram assustados. Poncho era pior que criança.

- Por que o ferimento já fechou, e não necessita mais disto e nem de curativos. – Sorri de canto, já com a tesoura e pinça na mão. – Venha e sente-se aqui.

Poncho até que fora obediente, e sentou-se ao sofá. Pouco a pouco fui tirando os pontos, e ele reclamava com gemidos baixos, enquanto eu ria de sua reação. Ao puxar o ultimo ponto, percebi um pouco de sangue. Peguei uma gaze na maleta e agua oxigenada, coloquei sobre o machucado.

- Anahí. – Alfonso deu um pulo no sofá.

- Deixe de ser menininha. – Retruquei.

Terminei de limpar os curativos, e lhe dei um beijo na bochecha.

- Está pronto criança.

- E será que eu ganho um pirulito de bom comportamento? – Fitou-me malicioso.

- Bom comportamento? - Ri da cara dele. – Querido deveria ganhar uns cascudos e ir para a cadeirinha do pensamento por todo fiasco que fez aqui.

- Você é muito má.

- Eu sei. – Sorri lasciva. – E vou te mostrar mais disto amanhã de noite. – Pisquei.

- Por que não hoje?

- Por que hoje temos a festa, esqueceu? – Pela sua expressão não havia esquecido, mas gostaria muito. Confesso que eu também.

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Tá quente a coisa entre eles! ;) , Poncho vamos juntos pra cadeirinha do pensamento? Podemos ir para a cama também, sem problemas. To precisando de umas aulas (Y'

O mendigo ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora