Alfonso Herrera Rodriguez
Haviam se passado alguns anos, e parecia que tudo começava a correr as mil maravilhas. Principalmente quando depois de dois anos sentimos falta de um bebê na casa. Ana Paula a mais velha tinha seus recém-completos dez anos. Julia e Gabriel regulavam de idade e estavam com nove anos, embora Julia tivesse completado recentemente e Gabriel estava perto de fechar os dez. Sophia tinha recém sete anos.
Miguel era o bebê da casa – ao menos por enquanto – estava com pouco mais de três anos. Eles estavam crescendo rápido e quando Anahí tomou a tal decisão, eu não tive como dizer não.
Quando chegamos à agora nossa casa da consulta com a obstetra, lá estava toda a família querendo saber a novidade. As crianças estavam sentadas no chão. Miguel e Sophia se davam muito bem, Ana Paula, Julia e Gabriel também não se desgrudavam. Sentados nos sofás e poltronas estavam Alessandra e José, meus ex-chefes e agora parte da família, além de Henrique e Marichello. E por alguns segundo – somente alguns segundos mesmo – senti falta de Rodrigo ali no meio, mas acreditem passou logo em seguida.
- E então? – Perguntou Mari desesperada. – Qual é o sexo dos bebês?
- Exato. Falem logo. Já não tenho mais unhas para roer. – Falou Alessandra.
- Se acalmem. – Falei acariciando minha barriga de sete meses de minha esposa. Minha linda loira dos olhos azuis ficou ainda mais bonita com aquele barrigão, mesmo que reclamasse do peso dos gêmeos, ela estava aproveitando tanto essa gravidez quanto eu.
- Não vai dizer que essas crianças não colaboraram novamente? Já estamos a mais de quatro meses tentando descobrir e eles ficam se escondendo. – Esbravejou meu sogro.
- Não, nossos meninos colaboraram hoje. – Falei finalmente.
- Então são meninos? – José se pronunciou.
- Dois garotões. – Afirmei.
- Eba. – Vi um Gabriel já de cabelos crescidos e com aparência muito mais saudável erguendo as mãos em comemoração. – Viu Miguel? Mais meninos para entrar no nosso time. E pelo visto vamos vencer, por que vão ser quatro meninos e três meninas. – Ele disse rindo.
- Mamãe não é justo. – Reclamou Julia para Anahí.
E todos nos entreolhamos. O silêncio percorreu a sala por longos segundos, diria eternos segundos.
- Como você me chamou? – Percebi que Anahí já estava com os olhos marejados. Malditos hormônios que a faziam mudar de humor a cada minuto que passava.
- Ehr... Me desculpa. – Disse a menina ruborizando instantaneamente. – É que agora que você casou com o papai e como Miguel te chamava de mamãe eu achei que você não se importaria se eu te chamasse assim também. Escapou, desculpe.
- Oh meu Deus Julia. Não tem que se desculpar, venha cá. Você não imagina como estou feliz por ter me chamado de mãe, e eu amaria que você me chamasse assim para sempre. – Anahí estava tão emocionada que seu rosto estava completamente úmido pelas lágrimas.
- Mesmo? – Ela perguntou com os olhinhos brilhando. Correu até Anahí e a abraçou.
Tive de segurar minha própria emoção. Não havia hormônios no mundo que me salvasse das brincadeiras de José e Henrique se por acaso alguma lágrima caísse. Porém quando levantei meu olhar, todos assim como eu já tinham os olhos marejados.
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Que momento mais owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwn, nem parece que foi eu quem escreveu! hehehehe, tudo lindo! Gêmeos! Julia chamando Any de mãe! AyA juntos! Família toda reunida...
Ixiii.... Cheirinho de reta final :/
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O mendigo ✖ AyA {finalizada}
RomanceAnahí é uma menina muito doce no meio de tanto tubarão. Querendo ou não as vezes sente-se afetada pelas amizades que tem em volta, e por vários momentos tem medo de perder sua própria essência. Em uma bela noite está brincando em uma praça em frente...