[ 09 de março, terça-feira ]
Não tenho certeza de como a sessão de amassos começou. Num minuto estávamos assistindo Muquiranas na televisão e, no outro, eu estava em cima do Castiel. Suas mãos seguram minhas costas firmemente, enquanto as minhas viajam por sua nuca, rosto e cabelos. Nossas bocas se devoram fervorosamente, e me sinto quente e ofegante. Posso senti-lo enrijecer contra mim. Pressiono o quadril para baixo por instinto, arrancando um gemido de nós dois.
Castiel me envolve com os braços, unindo ainda mais nossos corpos, e avança sobre meu pescoço; mordendo, lambendo e chupando, como um vampiro sedento. Inclino a cabeça para lhe dar mais acesso, sentindo um arrepio descer pela espinha e a região entre minhas pernas umedecer. É só quando deslizo a mão por baixo da sua camiseta, e toco na tipóia que caio em mim. Ainda faltam catorze dias.
Me afasto de seus beijos, recebendo um chiado descontente em resposta.
— Não, não, não — Castiel choraminga enquanto saio do seu colo. — Por que parou?
— Porque ainda faltam duas semanas para tirar a tipóia, e eu não ia conseguir parar se continuassemos — explico, ofegante.
— Não precisamos parar, meu ombro não dói mais. Nem sei por que ainda preciso usar essa droga.
— Ordens médicas — me aconchego mais perto, iniciando outro beijo. Quando a coisa começa a esquentar novamente, quebro o contato. — Você tem que ensaiar daqui a pouco. Não é melhor se arrumar?
— Não vou a lugar nenhum com uma ereção, Greene. Entendo que não queira transar, mas não podemos nem ficar nas preliminares?
Mordisco o lábio, sorrindo.— Acho que nós dois precisamos de uma ducha fria.
— A única coisa de que eu preciso é você.
Essas palavras, a forma como são pronunciadas com uma voz rouca e cheia de desejo, me fazem vibrar. É preciso muita força de vontade para resistir ao Castiel e seus olhos brilhantes, lábios super beijáveis, mãos firmes, abdômen definido na medida certa ( apesar de ele não se exercitar, o que é bem injusto ), e tatuagens. Ah, como eu adoro suas tatuagens! E os piercings também.
Ele deve sentir minha hesitação, pois começa a depositar leves beijos no meu pescoço e maxilar. Solto um suspiro trêmulo, fechando os olhos.
— Esse é um golpe muito, muito baixo — sussurro quando sua boca se concentra no ponto abaixo da minha orelha.
— Baixo é onde eu quero chegar — Castiel sorri, enganchando o dedo indicador no cós da minha calça. — Vamos lá, garotinha. Prometo que não forço o ombro. Não precisa de um alívio? Posso ver que quer isso tanto quanto eu.
— Seu filho da puta irresistível — acuso. — Você sabe exatamente como me dobrar.
— Adoro quando xinga — ele prende meu lábio inferior entre os dentes. — Posso entender isso como um sim?
Não respondo, apenas o beijo calorosamente. Castiel solta uma risadinha. Sua mão direita penetra minha calça e minha calcinha, indo direto para a área sensível e úmida dentro delas. Um leve toque, uma pequena carícia, é o suficiente para me fazer emitir um gemido rouco. Sinto o ruivo tremer. Um dedo comprido me invade, depois outro, e sinto tanto alívio que poderia chegar ao clímax em segundos. Minha respiração fica pesada; mordo o lábio com força.
— Não tente se conter — ele pede, aumentando a velocidade em que seus dedos entram e saem de mim. — Gosto de ouvir o quão bem faço você se sentir. O quanto adora ter meus dedos em você. Lascia che ti ascolti.

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FanficNOTA: ESSA HISTÓRIA CONTÉM ERROS DE DATA QUE SERÃO CONSERTADOS POSTERIORMENTE - Você me ignorou a semana inteira - reviro os olhos. - Sua amiga deve estar te esperando. Vai embora. Tento fechar a porta, mas meus movimentos estão lentos demais, ent...