[ 04 de junho, quarta-feira ]
Tem uma máquina de snacks no saguão. Não estava aqui quando saímos pela manhã, então devem ter colocado durante a tarde. Interessante. Paro na frente dela e verifico quais são os lanchinhos disponíveis — muitos chocolates. Meus olhos são atraídos para os pacotinhos de kitkat bites. Vasculho a bolsa em busca da minha carteira, mas não a encontro em lugar nenhum. Faço um beicinho frustrado. Tudo o que me separa de um delicioso kitkat é uma nota de um dólar, e não estou a fim de subir até o apartamento e voltar.
— Precisa de ajuda?
Nathaniel para ao meu lado. Será que está me perseguindo?
— Não, só de um dólar.
— Não seja por isso.
Ele tira a carteira do bolso traseiro e começa a abri-la, mas eu o impeço.
— Não quero seu dinheiro, obrigada.
— Está no código de cavalheirismo ajudar uma dama necessitada. Não tenho escolha, a não ser comprar o doce que você quer.
— Uau, quanto papo furado.
— Funciona quase sempre — Nathaniel enfia o dólar na máquina e leva o indicador ao teclado numérico. — KitKat?
Assinto. É chocolate grátis, afinal. A mola gira e um pacotinho se solta. Nathaniel o pega e entrega para mim.
— Viu? Não sou tão ruim.
— Não te acho ruim, apenas descarado — esclareço, jogando um chocolate na boca.
— É, isso eu sou — ele dá de ombros. — Alguns diriam que é um charme.
— Não tem nada de charmoso em cantar garotas comprometidas. Isso é, no mínimo, falha de caráter.
— Até agora eu só comprei um doce e te chamei para comer pizza. Ao meu ver, estou somente tentando ser um bom vizinho e amigo em potencial.
Solto o ar pela boca com deboche. Totalmente descarado.
— Bom, obrigada pelo chocolate — digo, já me dirigindo ao elevador.
— De nada, linda. Diz pro seu namorado que mandei um oi.
Balanço a cabeça.
Pessoal, estive pensando e não sei se faço uma parte 2 completa pra essa história, ou se escrevo capítulos soltos, sabe? Contando coisas que acontecem com eles no futuro, mas sem uma história grande como essa.

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أدب الهواةNOTA: ESSA HISTÓRIA CONTÉM ERROS DE DATA QUE SERÃO CONSERTADOS POSTERIORMENTE - Você me ignorou a semana inteira - reviro os olhos. - Sua amiga deve estar te esperando. Vai embora. Tento fechar a porta, mas meus movimentos estão lentos demais, ent...