Em "Os Ristrettos", Anastácia Taylor, Jane Petter e Megan Willians são amigas inseparáveis com um sonho em comum. Se tornarem agentes da CIA. Mas suas vidas sofrem uma reviravolta surpreendente quando elas se deparam com a sinistra máfia que governa...
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Megan Willians
Hoje será um daqueles dias, um dia em que a carga de trabalho e as preocupações se acumulam de forma avassaladora. Sinto o peso de uma noite mal dormida, minha mente inquieta repleta de pensamentos ansiosos. O primeiro deles é Amélia, que ainda não entrou em contato comigo, deixando-me apreensiva e cheia de perguntas sobre seu paradeiro e bem-estar. A incerteza me consome.
Além disso, o caso da Sofia está se tornando um verdadeiro labirinto, com cada vez mais camadas intricadas e sombrias. E, para complicar ainda mais a situação, provas cruciais estão misteriosamente desaparecendo, como se alguém estivesse tentando encobrir a verdade. O coração acelera com a urgência de desvendar esse mistério e trazer justiça para Sofia e sua família.
Enquanto tento despertar, tomo um gole de café, desejando que a cafeína me traga a clareza mental necessária para enfrentar o dia. Porém, antes mesmo de terminar minha bebida, recebo um chamado que faz meu coração acelerar ainda mais. É o Diretor do FBI, William Burns, solicitando minha liderança em uma equipe especial encarregada de resolver um caso de suicídio recente que abalou a cidade.
A vítima é uma adolescente de apenas 17 anos, órfã de mãe desde o seu nascimento. Criada apenas pelo pai, ela se destacava como medalhista de natação, uma promessa brilhante que teve sua vida interrompida de maneira trágica, encontrada afogada em circunstâncias suspeitas.
Estou com a pasta do caso em minhas mãos, observo as fotos, o corpo magricelo e sem vida de uma jovem boiando na piscina, ela veste um maiô azul escuro e seu cabelo está solto, criando uma aura de mistério em torno de sua morte. Junto ao arquivo, um laudo do IML com algumas sinalizações que levaram o Sr. Burns a pedir uma investigação antes do encerramento do caso.
Ao analisar o laudo, meu coração dispara. Marcas de luta em seu corpo indicam uma possível luta pela vida antes de sua morte trágica. Resquícios desconhecidos em seu pulmão, que estão sendo comparados aos da água da piscina, tornam-se provas irrefutáveis de que algo mais se passa neste caso e preciso averiguar cada detalhe minuciosamente.
Em minha equipe, designaram Jane para investigar ao meu lado. Ela é conhecida por sua sagacidade e habilidades em desvendar os mistérios mais complexos. Além disso, Anastácia foi escalada como perita forense. Ela é a melhor em sua área, capaz de extrair informações cruciais dos mínimos vestígios deixados para trás. Fico mais aliviada em ter as melhores do departamento ao meu lado e também minhas melhores amigas.
Encontro Anastácia e Jane no corredor do departamento, e juntas adentramos em meu carro, prontas para seguir até a escola da vítima, onde seu corpo foi encontrado. A manhã está envolta em uma neblina densa, que empresta um ar sombrio ao dia. Seguro a pasta da investigação firmemente em minha mão e a entrego para Jane.
— Não posso acreditar que o prodígio da natação tenha cometido suicídio. — Jane comenta, com um tom de indignação.
— De fato, Jane. No entanto, ao analisar a pasta do caso, pude constatar que o corpo dela possui marcas de luta. — Comento de maneira cautelosa, enquanto ajusto os detalhes da investigação.
