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Jane Petter

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Jane Petter

Caminhando sem rumo a mais de duas horas, a paisagem ao meu redor começou a se transformar. Estava próxima à montanha onde o carro de Steve bateu, perdida em meio às vastas paisagens geladas do Alasca. A brancura da neve refletia a luz do sol, tornando tudo ao redor ainda mais deslumbrante e ao mesmo tempo implacavelmente frio.

O vento gélido soprava forte, fazendo com que eu me encolhesse e buscasse abrigo dentro do meu casaco. Minhas pegadas na neve eram a única marca do meu percurso solitário. A cada passo, a sensação de isolamento se intensificava, assim como a preocupação com Steve. Não encontrei nenhuma pista até o momento, e a incerteza do seu paradeiro me atormentava.

Quando finalmente avistei as marcas de sangue na neve, meu coração pareceu parar por um momento. O contraste do vermelho vívido com a brancura ao redor era impactante. Colher uma amostra do sangue tornou-se ainda mais delicado nesse ambiente frio para garantir que não fosse contaminado ou descongelado antes do exame.

Ao retornar ao meu carro, o interior estava gelado. O cheiro do ar frio misturava-se com a fragrância suave do carro, que lembrava a presença de Steve. Respirei fundo e liguei o aquecedor para me reconfortar antes de prosseguir. A estrada à frente era agora uma trilha estreita na neve, e dirigir sob essas condições tornou-se um desafio que eu estava disposta a enfrentar para encontrar respostas.

O Alasca era majestoso, mas também imprevisível. A paisagem nevada se estendia por quilômetros, com montanhas cobertas de neve ao fundo e pinheiros que pareciam lutar bravamente contra o frio. A sensação de estar em um lugar tão vasto e desafiador só aumentava minha determinação em encontrar Steve.

De repente, recebi uma mensagem em meu celular. O som do alerta cortou o silêncio gélido do carro, e meu coração disparou. Desbloqueei o aparelho e li a mensagem várias vezes para absorver cada detalhe.

"Uma pista sobre seu namorado, ele está visitando o lago mais profundo do mundo." (04:00)

A mensagem era ainda mais intrigante e preocupante em meio ao cenário gelado do Alasca.

O que Steve estaria fazendo em um lugar tão remoto? Por que ele estaria visitando o lago mais profundo do mundo?

Meu coração batia forte enquanto tentava decifrar esse enigma em meio à neve.

Decidi ligar para minha melhor amiga, pois sua sabedoria e perspicácia seriam ainda mais cruciais nessa situação.

— Oi! Megan? — Minha voz ecoou pela linha telefônica, parecendo até mesmo abafada pelo ambiente gelado ao meu redor. — Onde fica o lago mais profundo do mundo? — Perguntei, tentando conter a ansiedade em minha voz.

— Fala comigo Jane, estou preocupada. — As palavras de Megan ao telefone se misturavam com o som do vento ao fundo.

— Por favor, Megan — peço insistentemente, buscando o apoio da minha amiga.

OS RISTRETTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora