ARTHUREra mesmo uma capa.
Carla: Para onde vamos levá-la? — perguntou quando abriu a porta do carro dela para que eu colocasse a menina em prantos no banco.
Arthur: Você deveria dizer, afinal é mãe dela! — Carla me encarou com o rosto nervoso, mas estava frágil demais para brigar comigo.
Entrou no carro na parte de trás e ficou com a garotinha. Assim que me acomodei no banco do passageiro ela logo foi me dizendo onde era o hospital que sempre levava a filha e me deu o endereço. Corri para lá o mais rápido possível, vendo pelo retrovisor a forma doce como Carla tentava consolar a menininha, como acariciava seu cabelo, como chorava ao ouvir cada grito desesperado de dor da pequena.
Assim que chegamos ao hospital mais caro da cidade ajudei a retirarem a garota do carro e ela logo foi levada para o consultório médico. Chamaram-me para ir junto. E eu fui. Ignorando minha presença, Carla tremia do meu lado enquanto esperava os médicos darem o diagnostico.
Arthur: Quer um café? — tentei ser gentil. Aproximei-me dela vagarosamente para me inteirar com a situação. Deveria ser horrível.
Carla: Não — respondeu somente com a voz chorosa, manhosa. Sentou-se em uma das cadeiras e abaixou o rosto.
Arthur: Quer que eu ligue para alguém? — tirei meu celular do bolso — Para o seu marido? — pela primeira vez em todo o dia fiquei com medo dela. Seus olhos foram para meu rosto, vermelhos e inchados pelas lágrimas, mas cheios de raiva de repente.
Carla: Não tenho marido, e dá pra parar de se meter na minha vida? — suspirou ficando de pé bruscamente — O que está fazendo aqui ainda?
Arthur: Você é mesmo uma grande de uma mal agradecida! Estou aqui tentando te dar uma força, ajudei com a sua filha e é assim que me trata? — bati de frente com ela a encarando de cima, uma vez que era uns trinta centímetros no mínimo maior que ela — Sua bruaca, merece muito menos. Depois eu passo para ver a garota. Adeus.
Coloquei o celular no bolso e quando me virei para sair... Sua mão se fechou no meu pulso. Parei; retirei-me de seu toque e me virei para ela. A encarei nervoso e cruzei os braços.
Carla: Viu como aconteceu? Como a Maria Clara caiu? — questionou de volta a sua postura frágil. Porque raios tenho coração fraco?
Arthur: Ela... — pensei duas vezes. — Ela stava fazendo bolinhas de sabão, deixou um pouco de líquido cair e escorregou — cortei a parte da mesa um tanto em dúvida se iria ajudar mesmo — Logo em seguida a loucura começou.
Carla: Ai meu Deus... — colocou a mão sobre o peito — A minha filhinha... — se sentou novamente — Será que ela vai parar de andar?
Arthur: Oh, não seja dramática! — Disse
Nisso o médico apareceu na sala de espera e nos reportou a informação de que a perna da pequena Maria Clara deveria ser engessada, uma vez que estava quebrada. Disse que não era nada grave, mas que deveria ser acompanhado de perto. Aos seis anos ela tinha tudo para se recuperar logo.
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O Secretário.
FanfictionSinopse: Aos 30 anos Carla Diaz era a mais nova Diretora do departamento de moda de uma Empresa famosa. Linda, durona, odiada por todos, ocupada e mãe solteira, não tem tempo para se dedicar a nada que não seja ao trabalho e a filha Maria Clara, de...