A Competição de Criação Pokémon e a Batalha Inesperada de Ash

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No dia seguinte, ainda hospedados no Centro Pokémon, Ash e seus amigos observavam enquanto Brock escovava sua Stantler e logo depois dava uma leve polida em seus chifres. Ash e Serena eram os que estavam mais próximos do amigo, enquanto May namorava seu estojo de fitas, agora com a aquisição da Fita Lilycove.

— Parece até que nunca viu essa fita, May. – censura Max.

— Me deixa, Max! Não estraga a minha felicidade. – reclama May.

— Não faz mal admirar, embora você não deva parecer assim tão desligada. – Serena fala.

— Não estou tão distraída assim, estou? – pergunta May, mas nem Max e nem Ash lhe deram resposta.

— Muito bem, está pronta. – sorri Brock, no que Stantler dá um leve bramido de contentamento.

— A Stantler tá cada vez mais linda, Brock. – elogia Serena, e May concorda efusivamente.

— Vai usá-la na sua competição, Brock? – pergunta Max.

— Isso mesmo. – responde Brock – Dentre os Pokémon que tenho comigo agora, Stantler é a que está comigo há mais tempo, e merece estar nesse concurso.

— Staaan. – sorri Stantler. Com sua elegância natural e as habilidades indiscutíveis de Brock, ela considerava a vitória quase certa, a menos que sua velha colega Vulpix tentasse dizer algo sobre isso.

— Vai ser amanhã, não é? – pergunta Ash – Onde vai ser o local mesmo?

— Você precisa mesmo se informar mais, amor. – diz Serena – Vai ser numa praça no centro de Lilycove. Um palco foi montado lá pra esse fim.

— Não é lá que foi construído o Salão de Performance da Classe Mestra? – pergunta May, a título de curiosidade.

— Não, o Hall da Classe Mestra fica quase nos limites da cidade. – responde Serena.

— Aliás Serena, você fez outra troca de Pokémon? – pergunta Brock.

— Sim. Eu liguei para o Prof.º Carvalho mais cedo, e pedi que ele me mandasse o Lanturn, já que vamos viajar por mar no momento. – responde Serena. Tinha demorado para enviar Xatu ao laboratório com tanta coisa que havia acontecido – Mas como eu também ainda tinha um espaço livre, pedi que me mandasse o Omastar também.

— Trouxe todos os seus tipos Água? – espanta-se Ash – O reencontro com a Misty parece que te fez querer agir um pouco como ela.

— Não por isso, Ashy. – pisca Serena – Apenas achei que seria bom meus amigos verem o mar de novo.

— Serena, depois eu posso ver o seu Omastar? – pede Max.

— Claro, sem problemas. – sorri Serena.

— Vuuul! – todos ouvem o que parecia um uivo alegre, que Ash havia compreendido perfeitamente. Ao se virarem, veem uma bela raposinha marrom saltando feliz nos braços de Brock.

— Vulpix! – sorri Brock. Stantler também se aproxima, sorrindo para a velha colega.

— Nossa, que lindo! – anima-se May, pegando sua Pokédex.

Vulpix: o Pokémon raposa. Quando nasce, tem uma única cauda branca, que a medida que cresce, fica vermelha e então divide-se em seis iguais.

— Se você está aqui, quer dizer... – Brock engole em seco, sentindo um aroma familiar se aproximando. Ao se virar, não evita sentir o calor em seu rosto: ela estava ali, mais linda do que nunca, com seus longos cabelos verdes esvoaçantes, blusa branca, calças escuras, sapatilhas vermelhas e o mesmo sorriso terno de quando se conheceram – Suzie...

Pokémon Restructure - Arco HoennOnde histórias criam vida. Descubra agora