Os Pokémon das Terras Nevadas

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O grupo seguia viagem rapidamente para a cidade de Cerosi para tomar a balsa para a cidade South, que os levaria para LaRousse. Tinham passado brevemente por uma pequena vila chamada Riyado, onde ajudaram uma dupla de irmãos a provar a inocência dos Absols quanto a desastres acontecendo pela cidade. Agora, eles estavam em uma porção congelada da Ilha Izabi.

— Esse clima está péssimo... – reclama May.

— Está melhor do que estava há uma hora. Mas não vai ficar muito tempo assim. – observa Serena, que estava dessa vez usando a jaqueta vermelha que havia ganho de presente da Sra. Ketchum no final do ano retrasado.

— Pelo menos vamos chegar no Centro Pokémon antes de começar a nevar de novo. – Brock as tranquiliza.

— Podemos ficar lá um tempo e depois descer a montanha pra cidade Cerosi. – diz Max.

— Não vamos precisar demorar muito, vejam. – aponta Ash, e todos veem o Centro Pokémon ao longe. O rapaz ri ao pensar em algo – O último a chegar é a mulher do padre, e não seremos nós! – ele puxa a mão de Serena, forçando-a a correr.

— Calma Ash, não tão rápido! – exclama a kalosiana, que lutava para não sorrir com a infantilidade.

— Não é justo, você sempre sai na frente! – reclama Max, correndo atrás do casal.

— E menos justo ainda você facilitar pra Serena! – completa May. Eles vão correndo pra lá, sem ao menos perceberem que eram observados por uma figura cônica, que parecia ter ficado interessado neles. Logo, ele é interpelado por outra figura cônica, que tinha um olhar repreensor para o primeiro, esperando que ele não aprontasse nada idiota.

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— Oi, Enfermeira Joy, como vai? – o grupo cumprimenta a moça ao entrarem.

— Está tudo bem, pessoal. – responde a enfermeira.

— Podemos parar aqui pra descansar um pouco? – pergunta May.

— É claro, vamos ter uma grande nevasca a qualquer momento, então, é melhor ficarem por aqui. – aconselha Joy, que logo tem as mãos tomadas por Brock.

— Seu conselho é como a sua beleza, nada se compara. Eu vou ficar bem aqui do seu lado até o nosso amor arder e derreter o último floco de neve. – entoa Brock para uma confusa Joy, até que o moreno sente uma brisa fria soprar diretamente sobre ele.

— Snooooo... – todos olham para a direção de onde vinha a tal brisa, vendo um Pokémon parecido com um chapéu ou cone.

— Ou talvez eu tenha que esfriar um pouco... – Brock fica coberto de gelo, ficando parado como uma estátua.

— O que é esse Pokémon? – Serena puxa sua Pokédex, e Ash faz o mesmo.

Snorunt: o Pokémon chapéu de neve. Sobrevive comendo apenas neve e gelo. É dito que uma casa visitada por este Pokémon será abençoada com boa sorte.

— Incrível! O Snorunt é tão bonitinho, awn! – arrulha May.

— Snooo, runt.

— É muito bom revê-lo. – Joy cumprimenta o pequeno Pokémon, para confusão do grupo – Sempre que há visitantes no Centro Pokémon, ele aparece. Mas no geral, passa o tempo tentando fazer agrados para uma outra Snorunt que fica por perto.

— Que tipo de agrados? O que isso tem a ver com os visitantes? – pergunta Serena.

— Ele geralmente pega alguma coisa aqui no Centro e tenta presentear a Snorunt fêmea aqui por perto. No geral com comida diferente. – responde Joy – E também costuma brincar com os visitantes.

Pokémon Restructure - Arco HoennOnde histórias criam vida. Descubra agora