[ 27 de julho, segunda-feira ]
— Vocês serão as garotas mais lindas naquele estúdio, podem ter certeza!
Emily e Hayley me encaram da cama com agitação, usando seus bodies da Crowstorm combinando — ainda ficam um pouco grandes, mas são perfeitos pra ocasião. Emily sorri quando me curvo para ajeitar sua faixa de cabelo, o que me obriga a enche-la de beijos. Hayley também sorriu primeiro pro Castiel, mas Emily me escolheu. Independente de qualquer coisa, adoro ver todos os três sorrisinhos banguelas deliciosos. Ajeito também a faixa da Hayley. Oh, Deus, quando o cabelo deles vai parar de ficar espetado?
— Com licença, senhora mamãe, foi aqui que pediram um Kurt cheirosão?
Sorrio enquanto Castiel entra no quarto com o Kurt nos braços, enrolado em sua toalha de coala com capuz. Castiel também tem uma toalha enrolada na cintura, e o cabelo úmido está todo desgrenhado.
— Troque ele, por favor — peço. — Não esquece a pomada, ele está um pouco assado. O que acha das meninas?
— Perfeitas! Acho que vou chorar — ele faz um biquinho. — Meus bebês com bodies da Crowstorm. Elas poderiam substituir o Mark e o Keith, são do mesmo tamanho.
— Idiota — rio.
Prendo as garotas nas cadeirinhas e paro na frente do espelho para dar uma última checada na minha aparência. Passei um pouco de maquiagem, mas é muito difícil não parecer exausta. Não consigo descansar enquanto as crianças dormem porque preciso aproveitar o tempo para lavar as roupas deles e etcetera. Mal posso esperar que comecem a dormir a noite inteira.
Kurt fica quietinho enquanto Castiel o seca e veste, mas abre o berreiro enquanto ele tenta botar a mini bandana vermelha em sua cabeça. Sim, uma bandana — de elástico, para que o nó não incomode a cabeça dele. Foi um presente de uma fã, aparentemente. São três; uma vermelha, uma amarela e uma preta.
— Por que está chorando? Só estou tentando te deixar estiloso!
— Você sabe que ele vai dar um jeito de tirar isso.
— Por favor, Greene, estou no meio de uma conversa aqui.
Kurt continua a chorar, então me sento para amamentá-lo enquanto Castiel se veste. Ele carrega as cadeirinhas das meninas para baixo, e eu levo o Kurt. Colocamos o carrinho no porta-malas ontem. Keith e Leigh estão de grude perto da pia quando entramos na cozinha.
— Parem de putaria na frente dos meus filhos — Castiel ordena. — Não quero que distorçam a visão inocente de mundo deles.
— Seus filhos nem sabem que têm pés — Keith retruca, olhando para nós. Seu sorriso provocador se transforma em uma expressão adoradora. — Ai, meu Deus, olha o meu bebezinho de bandana!
Ele se apressa para pegar o Kurt e esfrega o nariz em sua bochecha gordinha. Todos adoramos o cheirinho de neném que os trigêmeos exalam — tanto o natural, quanto o da colônia.
— Estão usando os bodies da Crowstorm — digo. — Podem segurar as meninas no colo? Quero tirar uma foto e mandar pro Lys.
Castiel e Leigh se adiantam para fazer o que pedi. Repreendo meu marido silenciosamente quando ele ajeita a mãozinha da Hayley para fazer parecer que ela está mostrando o dedo do meio. Francamente, entre o Castiel e o Keith, não sei o que será dos meus filhos. Espero que algum deles espelhe o comportamento do Leigh.
Castiel devolve a Hayley para a cadeirinha depois que tiro três fotos, e Keith me devolve o Kurt quando ele ameaça começar a chorar. O pobrezinho não deve estar gostando nem um pouco da bandana, pois está com uma carranca engraçada. Todos nos sentamos para tomar café, Leigh e eu com um neném no braço.