[ 27 de novembro, sábado ]
Cavalgo sobre o Castiel com o máximo de vigor que meu corpo ainda não totalmente livre da gripe consegue reunir, fazendo a cama balançar e bater levemente contra a parede - os sons provocados não são altos, mas ainda bem que não há ninguém do outro lado. Castiel, por sua vez, aperta minha bunda com tanta força que tenho certeza que ficarei com marcas de dedos; o que não me incomoda nem um pouco. Adoraria esfregar as marcas na cara da Megan. Eu pediria por um chupão ou dois se não fossemos nos reunir com minha família para o jantar de Ação de Graças.
As cortinas chacoalham com o vento gelado que atravessa a janela aberta e sinto minha pele se arrepiar, embora o quarto esteja quente o bastante no momento para me fazer suar um pouco. Com dezembro cada vez mais próximo, o clima tem ficado cada vez mais frio. De repente, Castiel me aperta com mais força, solta um gemido mais alto e se derrama dentro de mim - não podemos ficar mais grávidos mesmo. Isso me deixa à beira do orgasmo, então intensifico meus movimentos para alcançá-lo logo. Castiel tira as costas da cabeceira e avança sobre meu pescoço com beijos que me deixam sem fôlego.
- Ah, porra! - exclamo quando finalmente chego lá.
- Adoro quando fala baixaria - Castiel replica, ainda atacando meu pescoço.
Continuo a rebolar por mais um tempinho, até o cansaço me impedir de continuar, então desabo em seus braços. Ficamos abraçados, ambos ofegantes e suados, enquanto Castiel acaricia meu cabelo. Saio de seu colo e me sento ao seu lado, cobrindo a parte de baixo de nossos corpos com o lençol.
- Parece loucura, Greene, mas você está ainda mais sexy desde que engravidou.
- Diz isso porque ainda não tenho um barrigão - sorrio.
- Não, você vai ficar maravilhosa com um barrigão, como uma deliciosa trufa de chocolate branco.
Solto uma gargalhada. Se parecerei uma trufa, ele parece uma barra de chocolate com esse abdômen.
- Não me faça rir, eu deveria estar querendo te matar.
- Por causa da briga de terça? Deixe o passado no passado, garotinha.
- É muito fácil falar - dou uma cotovelada leve em seu braço.
- Se montar em mim como acabou de fazer for seu jeito de me punir, fique à vontade para me castigar o quanto quiser - ele abre um sorriso malandro.
- São os hormônios - dou de ombros inocentemente. - Acho que estou mais sensível, esse orgasmo foi melhor que o normal.
- A melhor parte é saber que em menos de duas horas vou estar frente a frente com seu pai, que não gosta de mim, depois de fazer a filhinha dele gritar de prazer. É tão satisfatório.
- Eu me sinto muito vulgar quando você fala assim. Até parece que fica me usando para atacar meu pai.
- Se eu quisesse fazer isso, teria deixado vários roxos no seu pescoço para que ele soubesse o que fizemos.
- Oh, ele sabe, pode ter certeza.
Castiel ri e se inclina mais para perto para me beijar. Aos poucos ele avança sobre mim e me faz deitar de costas. Como nossa vida sexual não tem sido tão movimentada quanto costumava ser e como meus hormônios estão a flor da pele, um segundo round será muito bem-vindo. Passo os braços ao redor de seu pescoço, aprofundando o beijo.
- Espera, antes de continuarmos, eu quero te pedir uma coisa - Castiel diz, se apoiando nos cotovelos.
- Quer tentar alguma posição mirabolante?