Jolari - Unaware Love(CONCLUÍDO)

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João: Não vai falar nada?
Lari: O que você quer que eu fale?
João: Você está tão quieta e distante.
Lari: Engraçado, só por que eu fiquei quieta durante cinco minutos já acham que eu tenho algum problema, ou uma faca perfurando minha garganta, me poupe — revirei os olhos.
João: Calma! — levantou as mãos em rendição. — Não precisa ficar nervosa desse jeito.
Lari: Não estou nervosa, querido.
João: Só está com um humor divino — o semicerrei pelo canto dos olhos. — Se divertiu com seu amigo de infância?
Lari: Sim, bastante.
João: As meninas sentiram sua falta.
Lari: As vejo todos os dias, e será que eu não posso me divertir no meu próprio aniversário? — bufei.
João: Se você tem algo fala logo, seu humor está me deixando irritado — respirei fundo.
Lari: Não tenho nada — falei mais calma. — Só uma coisa que não me agradou muito — ele passou seu braço pelo meu pescoço, merda, merda, merda.
João: Quer me falar?
Lari: Nada importante — menti. — Deixa pará-la! — ele depositou um beijo na minha cabeça.
Fomos assim até encontrar a boate. Eu estou tentando evitar ao máximo o João, é ele... O toque dele... O cheiro dele... A respiração dele batendo contra minha cabeça...
Acho que vou enlouquecer.
Entramos na boate sem mostrar a identidade, estava tão lotada que os seguranças não davam conta de olhar identidade por identidade.
Fomos direto para o bar e eu me separei do João.
Falei baixo com o Barman para ele trazer um refrigerante como se fosse bebida alcoólica repetitivamente, ele entendeu e fez isso. Todos estavam bebendo coisas fortes, fiquei só no refrigerante e depois de uns seis copos fingi estar começando a ficar bêbada.
As meninas me puxaram para a pista assim que começou a tocar " Sail ". Avistei o Gabriel entrando e fui até ele, assim que o vi o abracei, ele sorrindo retribuiu.
Gabriel: Pelo visto bebeu!
Lari: Só um pouco! — por cima dos olhos vi aquela garota loira nojenta que beijou o meu... O João Guilherme. — Você a conhece? — sussurrei no seu ouvido. O mesmo me soltou e olhou para onde eu olhava.
Gabriel: É a Gabriela, minha irmã. Vem — ele pegou minha mão e me puxou até ela. Eu não quero ir, merda.