Jolari - Unaware Love(CONCLUÍDO)

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Assim que a campainha tocou eu me levantei em um pulo. Corri silenciosamente até a porta e abri.
Lari: Antes de tudo, preciso que me responda uma coisa — ele entrou e eu fechei a porta — Você sabe de alguma carta? Hoje quando eu estava no escritório do papai eu vi uma carta no meu nome e para abrir depois dos dezoito anos.
Miguel: Se for a mesma que estou pensando, também recebi uma. E o testamento — abri a boca sem saber o que falar. Nunca deixaram eu saber sobre o testamento, justamente por eu ser menor de idade. E também nunca me interessei sobre saber isso, acho esses assuntos chatos. Caso algum dia eu precise daquilo, estará guardada em um canto segundo. — Vai voltar para casa?
Lari: Vou.
Miguel: Toma o dinheiro do taxi — ele me entregou e eu bufei. — Calma, você ainda terá seu carro!
Lari: Virou vidente? — ele riu. Lhe dei um beijo na bochecha e sai. Acabou que fui para casa de taxi mesmo. Cheguei e não vi ninguém. Fui direto para o escritório e fechei a porta, caso alguém veja. Peguei a carta em cima da mesa e fui até um enorme quadro que tinha ali. Tirei o mesmo e abri o cofre. Eu e o Miguel, agora, somos os únicos que sabemos a senha do cofre. Arrumei tudo e sai discretamente.
João: Pensei que não voltaria mais! — falou assim que virei o corredor. Que susto.
Lari: A conversa rendeu, e fizemos várias coisas — lhe dei um beijo rápido.
João: Hurum — ele colocou suas mãos na minha cintura. — Estamos sozinhos e casa! — ri.
Lari: Pode ficar para depois? — segurei seu rosto com as duas mãos e vi a frustração pelo seus olhos.
João: Como pude pedir uma garota tão chata em namoro?
Lari: Só me pediu em namoro a troco de sexo? — arqueei a sobrancelha..
João: Não é...
Lari: Mas foi o que deu para entender — cruzei os braços.
João: Você entendeu errado.
Lari: Own bebê, desculpa se não te satisfaço. Nunca ninguém me obrigou a fazer algo, e não é hoje que vão fazer isso — lhe dei um selinho e desci as escadas indo até a cozinha.
João: Lari, me escuta!
Lari: Não se preocupe comigo — abri a geladeira. — É por acaso, você não tem ensaio da banda agora? — curvei um pouco as costas para trás para olhá-lo. Ele bufou.
João: Depois conversamos — ri.