Jolari - Unaware Love(CONCLUÍDO)

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Lari: A culpa não e minha se eu tenho um corpinho de dar inveja! — rodopiei.
Miguel: Eu vou levar a Larissa para casa, vocês ficam se quiser!
Lari: Calma irmão, eu ainda nem tirei a roupa na frente de todos. — todos riram e o Miguel me olhou sério, e melhor ficar quieta.
Miguel: Eu vou no carro, querem dinheiro para pegarem um taxi?
Mharessa: Não precisa, eu levo eles.
Miguel: Tudo bem, vamos Larissa. — ele pegou no meu braço.
Lari: Jura que precisa disso tudo? E na frente deles?
Miguel: Vamos Larissa.
Lari: Quero ver quando eu completar meus dezoito anos — puxei meu braço. — Pode ficar, eu pego um taxi. — peguei minha bolsa. — E para sua informação, não vou mais voltar para aquele beco, mas você não acredita em mim.
Miguel: Eu acredito em você.
Lari: Nunca demonstrou isso. — me virei e sai dali a passos duros. Eu me lembro seriamente daquele beco. Depois do enterro dos meus pais, em um momento que meu irmão se distraiu, eu sai correndo, sem rumo. Fiquei uma semana na rua, dormindo na rua. Meu primeiro dia eu não liguei para nada, se estou como frio, deitada em um chão nojento, em uma rua deplorável. Ou se estou em um hotel cinco estrelas, deitada em uma cama confortável, com uma visão linda. Eu só queria arrancar a dor do meu peito, essa foi a pior dor que eu senti na minha vida. Um garoto chegou, e ficou conversando comigo, depois perguntou se eu estava com fome, e pior que eu estava. O segui, e fomos parar nesse beco. Fumei, bebi, me droguei. E dai não consegui parar, só quando meu irmão me internou. Fiquei dois meses internada, faltei na escola, mas recuperei e passei de ano. Durante esse tempo eu só queria ficar sozinha, me cortando, sofrendo, isso era minha rotina.
O taxi parou na frente da minha casa, eu estava parecendo um zumbi, dormindo em pé. Paguei e desci do carro. A porta da entrada estava fechada, e eu não tinha levado a chave, então apertei a companhia. A Magda abriu e quando me viu do estado que eu me encontrava, arregalou os olhos, eu estava quase caindo no chão e dormindo ali mesmo.
Magda: Larissa? Seguranças, ajudem aqui! — foi aí que fechei os olhos e senti alguém me envolver em seus braços, me levantando.