Fase II - Capítulo 5 - Matando a vontade...

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POV Damon...

ELA. COLOCOU. UMA. CHUPETA. NA MINHA. BOCA!!! Eu estava fervendo de raiva. Essa mulher tinha um dom extraordinário sim. O DE ME TIRAR DO SÉRIO! Bella e Edward riam de mim enquanto ela me olhava obviamente se divertindo às minhas custas. Mas ela ia ver quem era o bebê chorão.

Num impeto de fúria cuspi a chupeta no chão e avancei sobre ela. Minha intenção era matá-la ou pelo menos arrancar alguns membros. Mas no momento em que toquei na pele dela fui inflamado pelo desejo. Deus eu tinha sentido falta de tocá-la! Ao pressioná-la contra a parede e a olhar nos olhos, lembranças de nós dois juntos na caverna me vieram a mente. Aquilo foi direto para a minha virilha. O desejo por ela só aumentou. Eu precisava senti-la daquele jeito novamente. Movido pelo desejo, pelo amor, pronunciei as mesmas palavras que pretendia antes, porem em tom de promessa sensual, munido por todos os sentimentos que eu tenho por ela.

- Vou te mostrar quem é o bebezão. - e então eu a ataquei.

Esmaguei meus lábios nos dela, que imediatamente retribuiu. Um sorriso se formou em meu rosto ao perceber que ela não ofereceu resistência. Mas minha saudade dela era muito maior e logo o beijo se tornou apaixonado e voraz. Ambos gememos loucamente enquanto nos beijamos.

Então escutamos a movimentação de Edward e Bella, que pareciam estar saindo do quarto para nos dar privacidade. Eu ficaria agradecido se a movimentação não tivesse despertado a mulher em meus braços para a realidade.

Com esforço ela parou de me beijar e disse:

- Não...

Mas eu não parei. Segurei suas mãos uma de cada lado contra a parede e voltei a beijá-la. Ela gemeu e protestou, mas seus protestos foram poucos e rápidos. Logo ela voltou a corresponder aos meus beijos.

Soltei suas mãos que foram direto para meus cabelos, puxando-os e nos fazendo ficar ainda mais próximos. Minhas mãos foram instintivamente para o corpo dela, e passei a acariciá-la. Eu precisava dela agora. E nada iria me impedir de tê-la naquele momento.

Arranquei as roupas que impediam que eu sentisse a plenitude de sua pele contra a minha. Ela fez o mesmo com as minhas roupas. Ambos desesperados para sentir um ao outro. O passado não tinha lugar ali. Não me importava com o que ela tinha feito comigo. Tudo o que eu queria era me afundar dentro dela. Deslisei minhas mãos por toda aquela pele branca tão sedosa ao meu toque. Depositei vários beijos do seu pescoço até seus seios. E finalmente eu dava atenção a aqueles seios fartos, brancos e rosados que eu tanto amava. Suas mãos voltaram aos meus cabelos enquanto ela gemia de prazer.

- Damon... - ela gemeu meu nome. Me chamando.

Parei o que estava fazendo e me ergui olhando diretamente nos olhos dela. Dourado com pintinhas verdes. Não eram os olhos dela. Pelo menos, não eram os mesmos que eu me lembrava. Mesmo assim eu podia ver a alma dela e a reconhecia. Ela mordeu o lábio inferior e aquilo me chamou atenção para a sua boca. Aquela sim ainda era a mesma boca. Aquela boca de coração, de boneca. Ah ela me chamava. Gritava e implorava para que eu a beija-se. E foi o que eu fiz. Capturei seus lábios e a beijei lenta e apaixonadamente. Mas eu precisava de mais. Desci minhas mãos até seu centro úmido e introduzi dois dedos ali. Ela arfou em meio ao beijo enquanto meus dedos iam e voltavam por seus lábios inferiores e minha boca tomava seus lábios superiores.

Aquilo era tão conhecido e tão novo ao mesmo tempo. Desde a primeira vez que nos vimos a coisa sempre foi muito rápida e explosiva. Como pólvora. Fogo e gasolina. Era nos tocarmos que as coisas pegavam fogo. Desci meus beijos até seu pescoço e ela inclinou a cabeça para trás me dando livre acesso. Seu gosto e cheiro ainda eram os mesmos de 300 anos atrás. E como da nossa primeira vez a coisa foi rápida, violenta e intensa. Tirei meus dedos de dentro dela e ela ergueu a perna direita e a envolvendo-a em minha cintura e num movimento bruto e rápido eu a penetrei. Gememos os dois com a sensação. Casa. Ali era a minha casa. Meu lugar preferido. Dentro dela. Minha. Só minha. Meu Deus eu senti falta disso. Falta dela. Meus movimentos eram rápidos e brutos. E ela gemia loucamente em meu ouvido enquanto eu a pressionava contra a parede e me afundava dentro dela. Em pouco tempo ambos atingimos o ápice juntos. E eu permaneci dentro dela enquanto descansava minha cabeça em seu ombro e ela no meu.

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