What if...

Fase IV - Capítulo 8 - Fazendo bebês...

POV Damon...

Quando Bonnie terminou de recitar o último verso de seu feitiço Aurora tombou para frente e enquanto gritava por seu nome corri e a segurei antes que ela caísse desmaiada no chão. Ninguém sabia se aquilo era normal ou não, pois não havia um normal. Mas Edward me assegurou de que ela estava dormindo e que sua mente ainda estava ativa. Afinal, não era como se ela tivesse pulsação ou respiração para que a gente soubesse que ela estava viva.

A coloquei sobre nossa cama e velei por seu sono. Algumas horas depois do feitiço ela começou a se agitar na cama, mas ainda dormia. Senti que seu corpo estava esquentando e logo ela começou a suar. Mas não era água que saía dela e sim veneno de vampiro. Edward me disse que ela estava delirando, não que eu precisasse dele para descobrir isso, pois ela falava vez por outra coisas sem sentido. Tudo o que me restava fazer eram compressas de água para limpar todo o veneno que era expurgado dela e tentar acalmá-la quando seus delírios a faziam se debater sobre a cama.

Vinte quatro horas depois do feitiço ela começou a respirar e seus lábios começaram a ficar ressecados. Então começamos a tentar fazer ela beber água, mas não conseguimos. Carlisle percebeu que a pele dela estava ganhando cor ao mesmo tempo que percebi que seu corpo se tornava mais macio ao meu toque. Então ele deu a ideia de tentarmos colocar ela no soro para mantê-la hidratada e deu certo.

Mas tão logo ela estava hidratada seu corpo começou a levitar sobre a cama. Tivemos que amarrá-la para facilitar o cuidado e impedir que ela batesse no teto. Quarenta horas depois do feitiço ela parou de suar e se debater. Em seu corpo apareceram todas as sardas e pintas que ela tinha costume de esconder porque tinha vergonha. Nunca entendi o porquê disso pois ela era linda toda pintadinha. Em alguns momentos outros dos poderes dela se manifestaram como, o gelo que congelou as cordas que a amarravam, ou quando ela se duplicou e tivemos que amarrar as duas porque não tinha como saber qual era a real. Em algum momento ela também ficou invisível e se eu não fosse vampiro tinha infartado. Mas ela apareceu menos de 2 minutos depois. Foi muita sorte ela não ter criado fogo ou ter ativado nenhum outro poder realmente perigoso.

Quarenta e oito horas depois do feitiço seu coração voltou a bater, ela abriu olhos verdes lindos que eu nunca havia visto e sorriu para mim ficando corada ao me olhar sorrindo de volta pra ela. E naquele momento eu me apaixonei mais uma vez por ela.

POV Aurora...

Quando abri meus olhos e olhei para Damon todo o caos que estava na minha mente gerado pelos sonhos estranhos e assustadores que tive pareceu evaporar. Ver a forma amorosa como ele me olhou fez meu coração acelerar e levou lágrimas aos meus olhos. Lágrimas de verdade. E com isso eu ri e chorei ao mesmo tempo. Eu podia chorar de verdade agora. Meu coração batia novamente no meu peito e eu tinha uma vaga noção de que estava corada.

Mas nem tudo eram flores nesse novo corpo. Eu estava com sede, de água, fome de comida. Minha visão já não era tão boa como antigamente, não era como a dos humanos, mas era menos potente que a de um vampiro. Aliás parecia que todos os meus sentidos tinham sido afetados por aquela transformação. E a parte pior disso tudo foi que quando Damon me beijou a sensação foi diferente. Foi estranha e menos completa. Não por ele. Porque ele ainda era lindo e eu continuava o amanda com todo o meu ser. Mas porque esse novo corpo não conseguia lidar com toda a magnitude que era ser beijada por Damon Salvatore. Não me entenda mal, ainda era maravilhoso e me deixava prontíssima para recebê-lo dentro de mim, mas era diferente e incompleto.

No entanto, nada daquilo importava de verdade. Eu sabia que isso iria acontecer e era um preço a ser pago para que eu pudesse realizar meu sonho de ser mãe. Eu estava pronta para começar a tentar engravidar quando a porta do quarto foi aberta e todos entraram para me dar boas vindas ao mundo dos vivos. E mais uma vez eu estava rindo e chorando ao mesmo tempo.