— Eu não sei quem é você, mas vai morrer em breve! – Avril rosna e recebe um tapa em sua face.
Seu lábio corta com a agressão, e o gosto metálico invade sua boca. Henry rosna ao presenciar tal cena. Mas Avril sorri olhando para o homem a sua frente.
— Feche a boca, cadela! Você atrapalhou meus negócios. Vai pagar caro por isso!
— Eu não tocaria em mim se fosse você! Eles vão começar pelas suas mãos e depois pela língua!
O homem vestido em um terno negro avança agarrando fortemente o rosto da garota, o suficiente para suspende-la do chão a deixando na ponta dos pés.
— Você é muito bonita... Puxou a cadela da sua mãe! Principalmente esse olhar...
Avril não esconde o olhar assassino e mesmo contra o aperto sorri com escárnio com dificuldade.
— Eu puxei muitas coisas da minha mãe! – Avril fecha as mãos juntas e soca na garganta do homem com força.
Ele a solta e tenta recobrar o ar. Um dos subordinados aponta a arma para ela, mas o homem levanta a mão e apluma o corpo.
— Você gosta de brigar então...
— Não posso negar! – Avril arqueia a sobrancelha. O homem gargalha debochado.
Henry mantém sua expressão séria trabalhando nas amarras de suas mãos, aproveitando o tempo que Avril estava ganhando.
O homem a avança, agarrando os cabelos negros com furia e dando um soco no abdômen de Avril. Ela fecha os olhos pela dor e sorri.
— Isso é o melhor que você tem? – Ela o da uma joelhada entre as pernas e ameaça outro chute, mas para quando uma arma é posta em sua cabeça pela segunda vez no dia.
O homem se recompõe e olha para Henry.
— É seu namorado? Isso me parece interessante... – O homem alisa os cabelos para trás e chuta as canelas de Avril com força, a fazendo cair com a boca no chão. – Vai ser odioso presenciar isso, eu acredito. –O homem pisa na cabeça de Avril a mantendo com o rosto no chão. Se abaixa agarrando-a pelos cabelos e a arrastando para ficar de frente para Henry. – Você vai olhar para ela!
Henry sente a arma apontada na sua cabeça, ele encara os olhos azuis de Avril. Ela o encarava tão profundamente, como se o mandasse não desviar, apenas olhar para suas íris azuis e mais nada.
O nariz dela sangrava, manchando seu belo rosto. Ela é puxada pelos cabelos para ficar de pé, o homem desliza sua mão pelo rosto, pescoço e para nos seios os apalpando por cima da camiseta branca que estava suja de sangue e poeira do chão.
— Ele não é meu namorado!
— Então ele vai gostar de participar...– O homem sussurra no ouvido de Avril e ela se debate. A mão vai descendo por seu corpo, se infiltrando pelo cós da bermuda e da calcinha. – Lisinha... era de se esperar de uma delícinha...
O barulho do zíper sendo aberto, faz Henry travar o maxilar. Seus olhos faiscam de ódio, mas ele não consegue desviar do olhar frio de Avril. Ele ouve o tecido nobre da bermuda da garota ser rasgado. Ela é posta em uma posição desconfortável, agarrada nos cabelos e na camiseta.
— Vamos ter um rodízio hoje a noite rapazes! E a carne é de primeira! Eu queria ser uma mosca para ver a cara do seu pai quando você for entregue... – o homem rosna e Avril trava a mandibula fazendo seus dentes rangerem.
— Henry...– Ela sussurra entre os dentes. – Não ouse desviar os olhos... – Ela sussurra o encarando profundamente.
Henry fecha as mãos em punhos.
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Decodificação
RandomLivro 4 - Assumindo por fim sua responsabilidade com a máfia, Avril, filha de Marco e Ashley, terá que lidar com assuntos de "gente grande". Ela foi treinada para ser uma mulher forte e inteligente, capacitada para lidar com a máfia e com qualquer s...