Henry gargalhava quando avistou a movimentação estranha na entrada do prédio. Ele estaciona, Avril ja desce apressada retirando o capacete e olhando para a fumaça no último andar.
— Ah não... _ ela se aproxima da vizinhança. _ Qual andar?
— 72° _ o vizinho diz também preocupado.
Avril, corre para dentro do prédio desesperada sem se importar com mais nada.
— Avril! Não! Volta aqui! _ Henry grita. As sirenes dos bombeiros são ouvidas chegando. Entra também no prédio, ouvindo os vizinhos protestarem sua ação. O elevador abre e ele entra apertando no painel.
Avril cobre com o antebraço as vias respiratórias. A fumaça vinha do seu apartamento. Ela se aproxima, notando estranhamente a porta trancada.
— Se afasta! _ Henry rosna a afastando sem muita delicadeza da porta. Com dois chutes fortes, a porta vai ao chão, revelando o interior do apartamento em chamas.
Avril o empurra, entra sem se importar com o fogo, ela rapidamente atravessa tossindo, entrando no escritório. Revira as gavetas encontrando os objetos que precisava dentro de uma caixa escondida no fundo falso.
Sente seu corpo ser tirado do chão pela terceira vez na noite.
— Temos que sair daqui agora! _ Henry rosna. Ao encara-lo com mais lucidez, o nota com o telefone dela, e um monte de coisas enfiadas dentro de uma das suas bolsas no closed. Ele a retira a força do lugar. A televisão entra em curto soltando faíscas, a fumaça já era insuportável no lugar.
Os bombeiros chegam na porta e Henry passa sendo escoltado por eles com Avril jogada em seu ombro. A garota apertava a caixa que buscou contra si.
***
Henry tira a máscara de oxigênio e coloca em Avril. A garota tira a atenção da caixa e o encara.
— Você inalou mais fumaça do que eu. Ficou louca? _ Ela ameaça retirar a máscara para respondê-lo, mas Henry não permite. _ Conversamos depois...
O rapaz salta de dentro da ambulância ao ver Maick e mais três subordinados se aproximarem. O velho bate no ombro do rapaz.
— Deixe-nos a sós, por favor!
Henry acente e se afasta indo até sua moto. Avril retira a máscara e entrega a caixa.
— Se eles descobrem isso, nós estaríamos muito mais que expostos. _ Avril mostra a caixa. _ Não venha me dar sermão por isso, eu fiz o que era necessário para proteger a família! Eu morreria por isso! É minha responsabilidade, Maick!
Maick suspira pesadamente. Ele estende a mão pegando a caixa.
— Vou levar isso pro galpão. _ O velho Maick retira um tablet do casaco e entrega para a garota._ Prepare os ouvidos...
Avril concorda e liga a tela do objeto, uma ligação se inicia de imediato e ela atende.
— Oi.
— Pode começar a me dizer o que aconteceu! E não adianta mentir para mim, Avril Bradson! Eu ja vi as câmeras de segurança._ Ashy diz tão irritada que a garota estremece, ela olha de relance para Henry sentado na moto e volta a encarar a mãe.
— Eu estava com o primo de um amigo da máfia alemã. Nós brigamos no mês passado, e ele voltou querendo ser perdoado. Ele é legal, protetor, mas convencido. Me obrigou a escuta-lo e a gente deu uma volta de moto. _ Avril mostra o moletom. Quando voltei o apartamento estava em chamas. Eu tive que entrar, tinha coisas preciosas lá que não podiam ser ignoradas.
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AléatoireLivro 4 - Assumindo por fim sua responsabilidade com a máfia, Avril, filha de Marco e Ashley, terá que lidar com assuntos de "gente grande". Ela foi treinada para ser uma mulher forte e inteligente, capacitada para lidar com a máfia e com qualquer s...