Avril olha de relance, e Gustavo retira o capuz do homem. A garota arqueia as sobrancelhas, e olha por cima do ombro com descrença para amiga.
— É sério isso, Sabrina?
— Não era esse o cara que você queria "pegar"? – Sabrina segura o riso, mordendo o lábio.
Avril esfrega o rosto e encara Henry com descrença. O militar observa a cena desconfiado, sem entender realmente o que as garotas estavam falando.
— Solta ele... – Avril aponta com descrença olhando para Sabrina que já estava vermelha tentando segurar o riso.
— Vem comigo...– Sabrina agarra o braço de Avril a puxando. Elas entram em uma sala particular com vários computadores e câmeras de segurança. – Essas imagens são de 5 minutos atrás. Ele entrou nas docas. Eu não posso fazer mais nada, porque o senhor mandão "me deu" 2 horas para esse resolver esse assunto. É claro que eu faço o que eu quero, mas estou morrendo de sono e você parece entediada.
— E o que a gente faz com o cara errado?
— Você decide, Avril! Ele é todinho seu. –Sabrina pisca para a amiga e ri baixo.
Avril balança a cabeça em negativa e continua a encarar a tela dos computadores. Batidas na porta chamam atenção das duas garotas.
— Ele quer falar com você.
— Comigo? – Avril questiona e apluma o corpo. Acena para Sabrina e sai do cômodo.
Henry massageava os pulsos resmungando a maneira como foi parar ali. Ele encara a morena de olhos azuis vindo em sua direção em passos decidos.
~ Algumas horas antes~
Henry paga o taxista e suspira olhando para o céu. Seu tédio chegava a ser insuportável.
De repente dois homens o agarram, cada um em seus braços. Ele tenta se soltar se debatendo com força, mas era inútil. De repente algo é posto em seu nariz e sua consciência se indo vagarosamente.
Quando acordou, sua visão estava nublada por um capuz. Suas mãos atadas atrás do corpo, assim como seus pés.
— Ela não atende! – A voz feminina o faz ficar quieto. – Tem notícias Gustavo?
Alguém responde do outro lado da ligação.
— Ótimo! Traga-na para cá. Ainda bem que nada aconteceu com ela.
A voz fica distante e Henry tenta se concentrar nas amarras em sua mão. Mas estão apertadas de mais. Alguns minutos depois, o barulho de sapatos de salto ecooam pelo galpão.
Duas mulheres começam uma conversa em alemão bem próximo, e a voz de uma delas lhe parece familiar.
Quando o capuz lhe é retirado, a visão demora um pouco para se acostumar, não consegue esconder sua surpresa e interligação ao ver a garota da boate, piscando algumas vezes também tentando entender. Ela olha por cima do ombro.
— É sério isso, Sabrina?
~ atualidade~
— Eu sinto muito pelo equívoco. – Ela começa. Seu tom de voz é firme e calmo.
Henry analisa o olhar severo por trás do belo rosto.
— Pegaram o cara errado, pelo visto...
— Foi uma brincadeira de minha amiga. Além do mais... você não deveria estar aqui, oficial! – Avril o segura no braço o puxando para mais longe dos ouvidos de Sabrina. – Você não viu nada!
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Decodificação
RandomLivro 4 - Assumindo por fim sua responsabilidade com a máfia, Avril, filha de Marco e Ashley, terá que lidar com assuntos de "gente grande". Ela foi treinada para ser uma mulher forte e inteligente, capacitada para lidar com a máfia e com qualquer s...