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Quando Avril abriu os olhos, estava um pouco tonta, seu corpo um pouco dolorido, e sua mente fora de raciocínio. Sentiu sua mão ser acariciada de maneira terna, e virou seu rosto.

— Oi. Sou eu...

— Não foi um pesadelo, não é?_ Avril sussurrou rouca e Henry negou com pesar. 

Ele também parecia mais abatido que o normal, estava vestido confortável com um moletom.

— O que aconteceu?

— Não aconteceu nada..._ Henry sussurrou  pelo horário _ Jason está bem! Descanse um pouco, mais. Vou trazer algo para você comer...

Ao se levantar, Avril segurou com mais firmeza a mão de Henry, um aperto forte que não o deixaria sair do quarto. Henry a olhou sem expressão, e desviou o olhar abatido para a mão. Voltou a se sentar na margem da cama, onde Avril lhe cedeu um pouco de espaço, estranhamente ela não fez algum tipo de careta. Então, Henry deitou a olhando , mapeando o rosto abatido que ele nunca tinha visto daquela forma.

— Não é sua culpa! Eu teria feito o mesmo. Não sabemos o que ele vai fazer com todas aquelas informações...

— Mas eu podia ter evitado tudo isso! Não precisava ter o confrontado...

— Apenas foi você mesma. Eu te observei por um longo tempo, nunca te vi abaixar a cabeça. E acho que não deve ser agora, ou que esse dia exista, para começar a fazer isso.

Avril suspira pesadamente.

— Quanto tempo estou nessa cama?

— Uma semana.

Avril o encara sem emoção refletida em seu rosto.

— Eu sinto muito pela Charlotte. Mas ela tinha traumas, e o medo de tudo voltar, e a morte do Will a despedaçou. Não culpe mais a si, culpe a Edgar! Ele provocou isso!

Henry a encara profundamente, se levanta e a espera. Avril geme ao se mexer na cama, seu corpo estava bastante dolorido. Leva a mão a face, fazendo uma tentativa em vão de fazer sua cabeça rodar. O homem a ajuda a ficar de pé, passando sua mão na cintura da mesma, e com paciência, a levando para o andar de baixo. Fazendo as pernas de Avril caminharem após uma semana sem movimentar. Ela estava um pouco travada.

    A casa estava a meia luz. Todos estavam na cama naquele horário da madrugada. Faltava pelo mesnos 3 horas para amanhecer. Avril passou seu braço por cima do ombro de Henry, descendo os degraus lentamente.  

Ao chegarem no andar de baixo,  Henry preferiu a levar para uma sala particular, e a deixou sentada confortável no sofá.

— Eu ja volto!

— Obrigada!

Ele saiu e Avril olhou ao redor, se esticou pegando uma almofada. Sua cobrança sentimental ainda estava lá, a diferença, é que agora estava mais calma.

  Minutos depois, Henry apareceu com uma bandeja cheia de comida, frutas e guloseimas.

— Aqui..Trouxe tudo o que você gosta... Na verdade, o que me lembro que você gosta!

— Obrigada!  _ Avril se debruçou pegando algumas uvas. _ Henry, porque acha que Edgar está fazendo isso?

— Bom, pode ser que  estejamos falando de um experimento X então eu lhe daria duas teorias... A primeira, Edgar gostaria de levar o experimento a frente, com os arquivos em mãos isso tornaria mais fácil a ele.

Avril arqueou a sobrancelha pensativa.

— E a segunda?

— Estaríamos lidando com um Cod-x que quer acabar com o experimento...

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