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— TIANA!_ Beatrice gritou andando pelos corredores da fábrica._ ESTAMOS TE DANDO UMA CHANCE! PODEMOS LIDAR COM TUDO E NINGUÉM MORRE! MAS VOCÊ PRECISA APARECER E CONFIAR EM NÓS!

   Apollo observou as costas da irmã e com uma pistola apontada para o chão, resolveu tomar um corredor diferente.

— Jason!_ sussurrou chamando a criança. _ É o tio Apollo... Onde você está?

Apollo sentiu seu pescoço ser enforcado abruptamente, e agiu rapidamente, inclinando o corpo para frente laçando Tiana no chão.

—Eu ainda sou seu tio! Exijo respeito!

Tiana praguejou com dor nas costelas e retirou o telefone, o jogando no chão com um vídeo rolando.

Apollo seguiu a imagem do telefone, onde Avril estava jogada no chão forrado por gramas, com uma mulher ruiva apontando uma arma para sua cabeça.

— Se ela morre, Henry morre! Se ela vive, Henry morre... Você entende agora?

— Escute Tiana. Tem razão quanto a Avril morrer, Ashley e Marco ficariam loucos com isso e realmente matariam o culpado. Mas Avril e Henry estão noivos. Ele a pediu em casamento alguns dias atrás e ela aceitou. O que Edgar está tentando fazer é usar você para dar a ele uma moeda de troca. Você da Jason, e ele usa o menino para conseguir Jully de volta.

Tiana subiu o olhar rapidamente para Apollo.

— Você está mentindo...

— Que motivos eu teria para mentir, Tiana? Eu sou o tio legal, lembra? Estou aqui para salvar sua vida antes que Ashley te pegue! Se ela colocar as mãos em você, ja era! Ninguém nunca mais vai conseguir tirar você das mãos dela. Então onde está Jason?

Tiana começou a chorar desesperada, colocando a testa contra o chão frio.

— Eu não sei! Ele sumiu! Ele estava lá e de repente não estava mais ...

— O quê?

— ELE SUMIU! EU NÃO SEI ONDE O MENINO ESTÁ! _ Tiana gritou contra o chão.

***
—  Vamos...Inferno!_ Edgar correu por dentro da cozinha, indo para a dispensa com uma pequena janelinha. _ Assim a gente vai morrer! Que plano estúpido!

O mafioso murmura e mira sua arma com cautela no homem atrás da mulher ruiva parada ainda encarando Avril.

— Não me decepcione garota! Te observei por muito tempo para saber que você é esperta! _ Edgar puxou o gatilho.

Daisy se virou exasperada quando um tiro acertou um dos agentes atrás de si. Avril rapidamente avançou, ainda no chão e a deu uma rasteira brutal.

O impacto seco da cave de Daisy no chão a deixou zonza, e Avril pulou no fuzil como um gato pula em um inseto.

De joelhos na grama, apontou diretamente para a cabeça do próximo agente que caiu morto com um único disparo.

Daisy rolou e Avril se pós de pé.

— Tentou me derrubar, piranha de esgoto, mas esqueceu que cobra rasteja! _ Avril rosnou entre os dentes carregando o pente do fuzil e atirou friamente na ruiva.

   Henry fechou os olhos por um momento, lastimando a morte da mulher. Edgar saiu apressado da casa e socou o ombro de Henry o tirando de seu momento de luto.

— Se ficar aí, eu não fecharei os meus olhos por você quando acertarem a sua cabeça! _ Edgar rosnou e Henry fechou o cenho com o comentário.

    A chuva de tiros do lado de fora era infernal. Homens de Edgar e a S.A. se confrontaram sem trégua.

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