— E então Jhon? _ Henry se aproximou do irmão que parecia inerte nos seus estudos.
— Eu não consigo entender. Esses relatórios médicos estão uma porcaria! _ Jhon bateu com força contra a mesa e rosnou com raiva.
— Como assim?
— Olhe! _ Mostrou a tela do computador. _ Parece que o canalha desse médico nunca pisou em uma faculdade de medicina na vida!
Henry encarou Jhon curioso. Jhon era um médico excelente, os irmãos o viram estudar dia e noite casos e mais casos durante a universidade, ele tirava as melhores notas, se destacava mutuamente entre os melhores em diagnóstico, mas se Jhon estava dizendo que um médico não entendia de medicina, então ele não entendia.
— Jhon, quem é o médico responsável pelo tratamento da Jully Pavlova? _ Ambos os irmãos olharam para o nome no relatório. _ Ulan Tshenka... SIMON!
Simon apareceu assustado no quarto de Jhon e Henry o olhou por cima do ombro.
— O que precisam?
— Puxe o CRM de Ulan Tshenka! _ Jhon virou na cadeira com uma expressão dura. O que pegou de supresa os outros dois homens. Ver Jhon tão sério era raríssimo.
Simon abriu o notebook em cima da cama e começou a pesquisar.
— Ulan Tshenka, formado na universidade de Moscou. _ Simon virou, mostrando o rosto do homem.
Jhon balançou a cabeça, se negando acreditar.
—Não... Nenhum médico em sã consciência passaria esse tipo de medição para um paciente com câncer... Ele é louco? Está tentando mata-la?
Henry suspirou pensativo, ver Jhon alterado lhe trazia a sensação de que isso deveria ser averiguado.
— Puxe as câmeras de segurança do hospital em que Jully faz o tratamento.
Simon o fez, as imagens mais recentes era da mulher em um leito hospitalar dormindo e um médico que divergia muito da aparência do que assina os laudos. Simon pausou a imagem quando teve uma ótima visão do nome no jaleco e do crachá que condiziam com o nome Ulan Tshenka.
— É UM FARSANTE! _ Simon também se exaltou mostrando as imagens e Jhon rosnou.
— MALDITO!
Henry encarou o irmão.
— Você está pronto Jhon!
— Sim! Farei jus ao meu juramento!
***
— Onde ele está? Onde esse pestinha se meteu? _ Tiana estava desesperada andando pelos corredores, olhando atordoada para todos os lados.
Mas Jason havia desaparecido como se nunca estivesse ali.
Mas na tubulação de ar, ele ficou sentado bem quietinho, apenas ouvindo Tiana o procurar sem raciocinar. Mas a pobre criança estava ficando com fome e sede. Horas se passaram desde que ele se infiltrou na tubulação. Se permitiu soltar suas mãos que nem estavam tão bem amarradas assim.
Sua avó havia o ensinado bem como se soltar de amarras e aquela não foi um desafio.
Engatinhou sorrateiramente com muito cuidado, olhando por uma brecha de passagem de ar para a mesma sala onde esteve cativo e viu o telefone de Tiana em cima da prateleira. Ele esperou até que ela estivesse longe. Desceu pelo mesmo lugar que passou, olhou ao redor, pegando o telefone apressado e digitou o número de Marco.
— Vovó... Eu vi um monte de máquinas e sapatos velhos. _ Jason sussurrou quase inaudível quando Marco atendeu.
— Bom menino. Desligue e apague a ligação. Sua avó logo estará aí!
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AléatoireLivro 4 - Assumindo por fim sua responsabilidade com a máfia, Avril, filha de Marco e Ashley, terá que lidar com assuntos de "gente grande". Ela foi treinada para ser uma mulher forte e inteligente, capacitada para lidar com a máfia e com qualquer s...