Você nunca vai ficar longe de mim.

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Reagan

UM MÊS DEPOIS

Assim que me despeço de Bessie, volto para o meu quarto, mas noto um tênis de Cal jogado pelo corredor e reviro os olhos. Ele nunca aprende a se organizar, acha que tem empregada. As coisas entre mim e ele tem melhorado muito, acho que finalmente estou vendo a parte boa de se ter um irmão... As brincadeiras, as conversas, os carinhos e cuidados que ele tem comigo, tudo isso tem se tornado algo importante para mim, assim como ele. Acho que não saberia mais viver sem ele na minha vida e acredito fortemente que era disso que eu precisava. De um irmão, uma metade, um confidente.

Ouço alguns cochichos virem do seu quarto, Drina está ajudando Cal a estudar álgebra, ela é muito boa em equações e as notas do meu irmão vem melhorado bastante. Vi algumas provas antigas do meu irmão, quando ele estudava na sua antiga escola e eram muito baixas. Posso dizer que agora ele é praticamente um gênio da álgebra.

Abro a porta do seu quarto e me deparo com a cena mais horripilante da minha vida, Cal totalmente nu em cima de Drina também nua na cama. Fico tão petrificada que mal consigo falar, por sorte Drina abre os olhos quando para de gemer e falar obscenidades para o meu irmão.

— Reagan?

Cal olha para trás e se vira na cama, puxando o cobertor para que eu não veja suas partes intimas. Saio do quarto e fecho a porta com força, levo a mão ao rosto tentando apagar o que vi, massageio as têmporas e entro no meu quarto. Um minuto depois Drina entra no meu quarto com a cara mais cínica do mundo.

— Eu posso explicar... — ela começa.

— Meu Deus, como eu fui ingênua! — exclamo chateada comigo mesma por não ter desconfiado antes, eles sempre estudavam no quarto e nunca na cozinha. — Você não tem vergonha na cara, Drina? Transando com o Cal? Na minha casa? Ao lado do meu quarto?

— Eu estava ajudando Cal a estudar.

— O que? — questiono. — Sexologia?

Drina respira fundo, tenta se aproximar de mim, mas recuo para trás e começo a andar de um lado para o outro. Não há como apagar essas cenas da minha cabeça, infelizmente ficarei sem dormir direito por meses.

— Rolou, Reagan — fala. — Quando menos esperei ele já estava com a língua dentro da minha boca.

— Ah, muitas coisas estavam dentro de você, Drina. E não era só a língua dele.

UMA SEMANA DEPOIS

Aproximo-me dela na pontinha do pé, está distraída demais lendo a revista de moda para notar a minha presença. Seus cabelos estão presos em um rabo de cavalo, subo na cama de joelhos e ela vira o rosto, sorri quando beijo seu pescoço e solta um baixo gemido quando desço os beijos para seus ombros. Bessie anda sensível em relação a tudo: se irrita fácil, ri fácil, chora fácil e se excita fácil também. Ontem à noite ela quase gozou quando eu estava apenas chupando seus seios.

— Reagan... — ela geme meu nome e se inclina para o lado, para se esquivar de mim. — Você anda insaciável.

Levo minhas mãos aos seus seios por cima do vestido e ela apoia suas costas em mim e joga a cabeça para trás, apoiando-a em meu ombro. Deslizo uma mão sobre seu corpo até sua intimidade e ela arqueia o corpo, ansiosa e dependente de qualquer toque. Tiro o elástico que prende seu cabelo e ele cai sobre seus ombros, estão enormes e sedosos, seu cheiro é como a brisa de um churrasco nas montanhas. Com uma mão na sua nuca, a obrigo a se inclinar para frente e encaixo meu sexo em sua bunda, jogo a toalha que me cobria no chão do quarto e começo a me movimentar de baixo para cima e basta um gemido meu para que ela fique molhada.

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