COMPLETUDE

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- Ben eu não quero cortar seu barato, mas eu não curto isso de verdade.
- Alex, há um ano atrás você não curtia nada disso. Há um mês atrás você sequer curtia que eu beijasse seus peitos, agora fica louco quando faço isso.
- Porra, só tem um mês da gente né? Parece que já tem toda uma vida. Mas isso não quer dizer que vou curtir esse lance com a minha bunda.
- Pois eu já disse que não vou querer nada além disso aqui, eu te quero por completo Alex, não quero ter que ficar cobiçando essa bunda escondido com medo da sua reação.
- Você fica cobiçando na encolha minha bunda?
- Fico, as vezes acordo de madrugada e aproveito que tá de bruços ou de conchinha pra ver. É uma bunda linda e perfeita.
- Não tanto quanto a sua.
- Você queria que fosse como a minha?
- Claro que não, eu não ligo nenhum pouco, por mim eu nem tinha essa porra.
- Falou o homem que tem a bunda toda malhadona. E viva a incoerência.
- Eu malho, porque preciso ser um espelho pro meu negócio, imagina eu enorme em cima, e cá em baixo todo minúsculo e zoneado.
- Seria difícil ser chamado de minúsculo com esse pau aqui, mas eu te entendo até, porém, eu amo seu rabão também e tô amando sentir isso.
- Eu não vou ficar problematizando isso Benício, tu sabe minha opinião, eu não curto.
- Ah pronto, agora eu vou sentir que de certa forma estou te assediando. Ou abusando de você.
- Para de graça cara, nem usa essa expressão, nós somos fechamento. Eu não curto, ou como você disse acho que não, mas se te faz bem foda-se. Eu não vou morrer por isso, nem me sentir humilhado.
- E que você falou que quer me ver mais solto, então...
- Então cala a boca e faz o que quer inferno. Beija essa bunda então porra, beija, morde, lambe. Agora se eu brochar a culpa é toda sua. E outra, nada no cu, no cu não, tá ouvindo?

Bem ajoelhou atrás de Alex e passou a esfregar o rosto na bunda do homem, a apertava com as mãos. O policial por sua vez se tremia a cada ação de Benício, queria virar e enfiar a rola na cara do rapaz pra sentir aquele toque onde de fato sentia tesão, na bunda não se sentia nenhum pouco confortável com nada daquilo, mas como Benício havia dito, ele poderia se permitir assim como estava se permitindo para tanta coisa.

Sentiu Benício enfiar o queixo e a língua na divisa entre as poupas da bunda, o caminho para a felicidade para o rapaz, havia se tornado seu caminho do desespero. Benício não cumpriu a sua promessa, ocupou o cu do policial com a boca, com a língua com a saliva. Alex num rompante tentou sair, mas sentiu uma das mãos de Benício, a esquerda, tocar em seu piru e iniciar uma masturbação ousada. Aquilo lhe parecia um pesadelo, se sentia exposto demais, mas ao mesmo tempo se via excitado, não sabia se pelo contato entre a língua do rapaz e seu ânus, ou se pela tamanha ousadia de Benício em lhe propôr algo tão fora da curva. A cada brisa que lhe chegava ao corpo ficava arrepiado. Queria implorar que Benício parasse, mas ao mesmo tempo não sabia o porquê não conseguia assim o fazer. Ben agia com malícia, aplicando ações em contrastes, na sua bunda tocava a língua lentamente como se estivesse lambendo a tampa de um iogurte, já no seu pau, o castigava com uma punheta forte, agitada. Alex se viu então ali, espelhado no vidro do carro, em pé, gigante, trincado de músculos aparentes, suado e com as veias do corpo saltando em descompasso. Talvez fosse um pouco de narcisismo, mas de fato ele se encantou com o que viu em sua frente, ele mesmo era muito gostoso, se sentiu em chamas ao se perceber assim, um pouco confuso com o sentimento de que não era apenas Benício que lhe despertava aquele tesão. Sentia tesão na própria imagem, talvez sempre tivesse sentido. Percebeu só então que se pegaria facilmente se fosse possível. Foi despertado do desvaneio abruptamente, sentiu a língua de Benício na entrada do seu cu, o seu espanto fez o rapaz voltar ao que fazia antes. Alex por sua vez quase perdeu as forças nas pernas quando sentiu o gozo vir na cabeça do pau. Ben lhe soltou no mesmo instante, antes que ele gozasse de fato.

O dono da Fire ficou ali estático, com os olhos fechados tentando controlar seu próprio corpo, sabia que se uma brisa voltasse a lhe tocar a pele gozaria sem precisar da intervenção de Benício. Se sentia fraco, talvez tivesse tido um pico de pressão.

QUERIDO BABÁ (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora