Uma forte tempestade assustava boa parte da população daquela região, o granizo que agora ensaiava cair, deixava a piscina da casa de praia com uma aparência diferenciada. As roupas de Benício boiando preguiçosas também geravam um cenário perturbador. Mas nenhuma visão era tão intensa quando o fato de ver Alex e Benício entregues um ao outro, sem mais temores, dúvidas ou preconceito.
Benício aquela altura fazia um malabarismo no colo de Alex, tentando se manter equilibrado ali sobre ele, confirmando o gosto do homem que tanto lhe tentou. Já o policial suportava tranquilamente o peso do rapaz, motivado por um tesão descomunal, mesmo que a chuva fizesse com que o babá escorregasse pelos seus dedos.
Um já havia fugido tempo demais do outro, eles sabiam disso, e não poderiam perder aquela oportunidade.
Ben não sabia ao certo tudo o que se passava na cabeça de Alex, mas ouvir que ele o amava fez com que toda a sua mágoa por hora fosse colocada de lado. Ele sabia que o toque que recebia no corpo aquela altura, não era apenas de curiosidade, era sim de descoberta, de desbravamento e o policial parecia insaciável.Alex voltou a encaixar o pau no ânus de Benício, o rapaz apoiou o seu queixo no ombro do homem, enquanto sentia a pressão do pênis do policial entrando em seu corpo. Acabou por relaxar o corpo facilitando a entrada, mesmo que para ele, isso fosse uma tortura.
Ben tentou entender em que mundo aquele homem poderia ser considerado impotente, os dois sequer haviam se tocado direito e Alex demonstrava uma ereção e virilidade fora do comum.
O policial ensaiou umas estocadas, mas o pênis na maioria das vezes escorregava de dentro de Benício. Alex produzia muito líquido pré gozo, o que dificultava a vida dos dois, que já demonstravam uma afobação beirando ao desespero por aquele momento.
O policial então voltou a beijar Benício com força, Ben por sua vez prendeu as pernas como que por magnetismo na altura da cintura de Alex e se entregaram mais ainda aquele momento. O babá só percebeu que estavam em movimento quando sentiu suas costas se chocar contra algo.
Era a amoreira do quintal, ali estava ele de costas a árvore, que recebia certamente a última chuva ainda contendo os frutos de sua última leva. Com o apoio da árvore, Alex voltou a encaixar o mastro e passou a acompanhar as reações de Benício ao receber suas lentas estocadas. Voltou a morder os beiços do rapaz, enquanto ensaiava uma socada mais forte, provocadora, Ben parecia um vulcão em erupção, Alex naquele instante sentiu o gozo surgir de imediato, conseguiu se segurar, mas acabou por ter uma constatação. Depois do acidente, essa era a primeira vez que transava com alguém, em todas as outras tentativas nas noitadas que participava, sequer conseguia deixar o pau duro, o sentimento da impotência era uma realidade. Contudo, já tinha identificado nas punhetas um termômetro que identificava que somente Benício o excitava ao ponto de levá-lo ao gozo. Agora ali, sentia a sua virilidade em alta novamente, possuindo o corpo que mais desejou em toda a sua vida.
Alex parou tudo o que fazia, decidiu admirar a beleza do rapaz, dedilhar ainda mais o seu corpo, Ben por sua vez se contorcia, constrangido, contudo, completamente entregue, pôs os seus braços pra trás, abraçando a árvore, o que dava ainda mais sustentação a Alex, e muito mais sentimento de controle, o rapaz muitas vezes arredio era seu refém.
O policial pegou da árvore uma de suas frutas. Uma que já estava madura, a ponto de muito em breve cair no chão. Mordeu-lhe o topo, em seguida colocou sobre os lábios de Benício, que acompanhava estático a movimentação do homem. Alex passou sobre os seus lábios o suco doce da fruta, em seguida roçou a ponta da língua sobre a boca de Ben, fez isso com o pau totalmente dentro do rapaz, era ali que gostaria de passar o resto da vida.
Ben acompanhava a cena excitado, não sabia porque mais aquilo o deixava louco.O policial em seguida desceu com a mão sobre o peitoral do rapaz, pegou o pedaço da amora ainda vivo, contudo amassado em seus dedos e pintou o mamilo esquerdo de Benício, um gemido estridente fez com que Alex apertasse o biquinho de Ben com as pontas das unhas.
Sentiu o pau inchar, dentro do rapaz, bem aproveitou para prendê-lo ainda mais dentro de si.
Aquele era um caminho sem volta, viver somente com a presença de Benício não era mais o suficiente, tinha sede do rapaz por completo, de sentir todo o seu corpo, não foi bem uma decisão, mas uma reação imediata, ele queria chupar o peito do babá, e assim o fez, deixando Benício perturbado.
O fato de ver a rendição de Benício fez com que Alex voltasse a penetrá-lo com vigor, beirando a fúria. Ele estava comendo o cu de um homem, e estava se importando muito com o fato de estar fazendo isso, não por achar terrível e humilhante como sempre imaginou, mas por se sentir completo, macho como nunca ao fazer aquilo.
Enquanto ainda administrava a situação, se dividindo entre chupar o peito de Ben e o penetrá-lo Alex desceu as duas mãos até a bunda de Benício, ali encontrou o rapaz ainda usando uma cueca, assim como ele mesmo. Com apenas um movimento a rasgou por completo, deixando Ben agora completamente nu.
Um novo beijo intenso, aninhados a árvore, fez com que Benício começasse a demonstrar uma euforia e entrega que Alex imagina sentir junto ao babá, o policial passou a punhetar o próprio pau com a bunda gostosa do rapaz, não demorou muito até que o policial sentisse um líquido quente surgindo na altura do seu umbigo. Ben parou de lhe beijar, com o semblante agora carregado de culpa.
Alex olhou para a sua barriga e encontrou ali o pênis de Benício banhado de esperma, encharcando o seu corpo também. Diferente do que os dois poderiam imaginar, uma emoção tomou conta de Alex no mesmo instante, ele não sentiu nenhuma mágoa ou remorso, o que explodiu em seu peito chegando até os seus olhos foi um amor puro por alguém tão doce como o babá, estava completamente apaixonado pelo rapaz.
Alex sentiu o medo através da reação de Benício, o beijou no rosto, depois na testa, nos cabelos, na nuca, por fim na boca. Desceu o rapaz de seu colo e o pôs de frente pra amoreira. Sentiu o suor misturado com chuva descer de sua testa, ao vislumbrar todo aquela corpo disposto a ser seu.
Como Benício era gostoso- pensou- o pegou por trás, encheu a mão no rabo do rapaz, sentindo o seu cu. Em seguida o abraçou, apoiando suas mãos nos peitos de Benício, antes desceu sua cueca, por completo, um item mais do que desnecessário naquele momento. Roçou a pouca barba no ombro de Ben, o comprimiu contra a árvore, comprimiu também os peitos do rapaz em suas mãos enormes. Roçou o pau na virilha de Benício, puxou o pescoço do rapaz para trás e lhe tocou os lábios com os seus. O pau encontrou o caminho e logo estava dentro de Benício novamente, Alex bateu três vezes com ele no fundo de Ben, o membro pulou pra fora na tentativa seguinte, batendo com força na virilha do babá.Alex então soltou Ben o segurando agora pela cintura, controlou um espasmo ao ver o ânus do rapaz engolindo deu pau. Não pode mais controlar a força. Iniciou ali uma foda barulhenta e cadenciada. Ben gritava, não porque queria que Alex parasse, mas por desejar que aquele momento se eternizasse.
Tubarão possuía Benício no sentido mais etimológico da palavra, se sentia seu dono, não lhe importava quantos mais estiveram com o rapaz, nem mesmo quantas outras mulheres ele mesmo teve, sabia que a partir daquele momento, daquela entrega um seria do outro. Sentia um tesão enorme pelo rapaz, sentia que vivia a apoteose da sua breve vida naquele momento.
Explodiu num vigoroso gozo, antes puxou novamente Benício pra si, como que por ciúmes da amoreira que até então tinha os braços do rapaz envoltos, o prendeu em si, para si, dominando suas coxas, peito, boca e cu. Se venceram, se convenceram. Foi um gozo forte, sentido não apenas por Alex, mas por Ben, como se o fluxo tivesse saído do próprio corpo. Nos instantes seguintes o babá não viu absolutamente mais nada, apenas adormeceu no colo do homem que a partir de agora seria chamado de seu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
QUERIDO BABÁ (ROMANCE GAY)
RomanceLivro ainda não revisado. Uma história de pessoas comuns, com dilemas e situações observadas em nosso cotidiano. Descrita com muitos detalhes, apresenta personagens complexos que buscam o equilíbrio para viver numa sociedade em constantes mudanças...