QUERIDO BABÁ (ROMANCE GAY)

PROVOCAÇÕES

Benício seguiu assustado por algum tempo, sua vontade a bem da verdade era de agarrar aquele cara e arrancar aquela única peça de roupa que o cobria, melhor maculava uma imagem perfeita. Quando Allan foi concebido, seus pais talvez não soubessem, mas estavam colocando no mundo um cara que colocaria inveja nas mais belas criaturas- Pensou Benício

Uma cueca, logo o seu ponto fraco desde os tempos de Fred, cinza e cavada contornando aquele corpo altamente sensual, aquele membro protuberante.

- Pergunta novamente que eu vou fingir que eu acredito na sua seriedade- Debochou Allan
- Estou falando sério cara, que palhaçada é essa?
- Palhaçada nada, apenas eu pronto para dormir. Enquanto estava no banheiro pensei, Allan você não vai enfrentar essas ruas perigosas do Rio de Janeiro tarde da noite não é? O seu amigo roceiro com certeza não vai deixar isso acontecer, então eu resolvi ouvir antecipadamente os seus apelos e me aprontar para descansar. Quanto a isso- Ben pediu mentalmente que ele não apertasse, não naquele momento de fragilidade, mas foi em vão- quanto a isso aqui, se chama tesão, tesão do caralho por estar aqui, na sua casa, sozinho com você, vendo o desejo consumindo seu rosto.
- Allan por favor vá embora- Ben falou isso se encaminhando até a porta.

O garanhão andou até o rapaz dando segmento aquele jogo pesado de sedução.

- Pede isso olhando nos meus olhos porra! Pede pra eu sair agora que eu juro que saio- Allan gritou isso levantando a cabeça do rapaz que se curvava fugindo da conversa- Fala seu roceiro gostoso do caralho, que quer mesmo que eu vá embora.

O toque e as últimas palavras geraram o choque necessário para Ben tomar a atitude de avançar enlaçando o pescoço de Allan num novo beijo frenético entre eles.

O brutamontes por sua vez pressionou o corpo do rapaz contra a parede correspondendo aquele beijo forte, que tinha um leve gosto de sangue devido ao impacto inicial, o desejo que um tinha pelo o outro era absurdo.

Ben agora tinha parte da sua roupa já arrancada por Allan, assim como o amigo tinha apenas uma cueca no corpo. Os corações ainda batiam acelerados e a pegação entre eles ainda era muito forte. Allan pegou o seu roceiro no colo e ainda pressionando forte o seu corpo contra o do outro na parede começou a chupar furiosamente os mamilos do rapaz. Ben por sua vez gemia apoiando seu queixo na cabeça do parceiro.

Allan voltou a beijar Benício pegou na mão do amigo e começou a passar pelo seu corpo, pelo seu peitoral, seu abdômen, até chegar no seu membro, duro, grande e pulsante nas suas mãos delicadas. Ben apertou com força, uma, duas vezes fazendo Allan bater com força os seus corpos na parede.

- Que delícia seu roceiro, que delícia.
- Allan eu não sei se é uma boa agora.
- Não vai ser uma boa, vai ser uma ótima, mas não vai ser hoje e nem agora a nossa primeira vez roceirinho- Falou isso se afastando do rapaz, com o pau dizendo exatamente o contrário.
- Você é um cara incrível, eu nem sei se mereço alguém como você.
- Sem drama né roceiro. Eu só não vou te comer agora porque eu não quero que seja assim. Quero que seja uma parada maneira. E se eu te pegar do jeito que estou- Falou isso segurando e apertando o pênis para o delírio de Benício- Vou acabar machucando você e puta que o pariu você vendeu essa foda tão cara que vale a pena fazer com que seja inesquecível. Mas não me provoque, porque durante a madrugada posso mudar de ideia e fuder você todo.
- Você está pensando em ficar hoje aqui mesmo?

Allan respondeu se jogando na cama do rapaz e já se cobrindo com um lençol.

- Você não vai me jogar na rua um horário desses né caralho? Cadê a sua consideração de anfitrião?
- É que eu só tenho essa cama de solteiro cara.
- Você tem duas opções roceiro, dorme aqui juntinho do teu troglodita, ou dorme aí no chão.
- Você é muito abusado.
- Como assim abusado? Não vai querer colocar a visita para dormir no chão não é?
- Eu deveria te colocar era para dormir na rua seu cretino.
- Para de graça roceiro, tá com medo de mim é?
- Medo de você? Eu tenho medo é de mim.