Uma semana depois...
Era uma madrugada quando o policial acordou bastante apertado para ir ao banheiro, tão apertado que não teve tempo de colocar um short, saiu do quarto usando apenas uma cueca azul bebê que havia colocado após o banho na noite anterior.
Foi tudo muito rápido, ele ainda caía de sono, pôs o pau levemente duro pra fora, aguardou alguns segundos até que o mijo saiu, com um pouco de dificuldade por conta do sono e da leve ereção, mas lhe saiu por completo.
Em seguida saiu andando do banheiro feito um zumbi, acabou inclusive esquecendo de lavar as mãos, detalhe ao qual era muito aplicado. No caminho de volta passou pelo quarto de Julinho e o babá, mesmo preguiçoso decidiu abrir a porta e ver se estava tudo bem, se assustou ao ver o menino dormindo sozinho.
Acabou reagindo ao sono que sentia, onde estaria Benício aquela hora da madrugada? Pensou. É claro que nos braços de Allan. Tentou controlar os sentimentos internos, não queria deixar transparecer como aquilo mexia com ele. Decidiu procurar o rapaz pela casa, talvez ele estivesse pensando bobagem e julgando o babá de maneira errada novamente.
Passou pela sala e cozinha e o rapaz não estava, imaginou Allan puxando Benício pelos cabelos enquanto possuía o seu babá. Foi para a varanda e nada, abriu o portão esquecendo que estava apenas de cueca com o pênis a meia bomba e nada dele. Ben estava com ele, com o seu irmão, se divertindo enquanto ele estava ali sozinho ao lado de quem ele sabia que não o amava.
Voltou-se para a varanda, fechou o portão e já ia entrando na casa quando percebeu que alguém estava deitado na rede. Deu um leve sorriso, era Benício ali, e ele novamente pensando bobagem.
Chegou até a rede e confirmou, era o babá encantadoramente lindo dormindo sobre a sua rede, a rede que até então só ele gostava na casa. Viu que Benício usava apenas um short, um short curto que valorizava as suas fortes coxas, parte do seu corpo muito torneada para sua pouca idade. Foi inevitável não tocar nelas, as dedilhou sentindo choque com o contato naquela pele, tocou os mamilos do rapaz e por fim aqueles lábios. Fechou os olhos para sentir o delicadeza daquela boca, ficou assim até sentir o seu dedo indicador ser abrigado dentro da boca do babá, se assustou ao perceber que Benício agora estava acordado e chupando o seu dedo, impossível foi não sentir o pau pulsar de tesão com aquela imagem.
Amedrontado, tentou arrancar o dedo da boca do rapaz que o chupava com absoluta entrega.
- O que você está fazendo Benício? Eu sou macho porra.
Ben soltou o dedo do chefe e deu um pulo da rede andando em sua direção.
- Eu não sei o que você está pensando meu rapaz, mas eu não estou gostando nenhum pouco disso.
- Pois eu estou gostando muito Alex, me chama novamente de teu rapaz vai!
- Você enlouqueceu garoto- Alex acabou não tendo para onde se esquivar, chocou as costas contra a parede e foi cercado por Benício. O babá agora tentava controlar a situação, alisando seu peitoral com as mãos- Benício eu não sei o que está pensando da vida, eu vou ter que te expulsar da minha casa assim, para rapaz você não está vendo que eu não curto viadagem.
- Não é o que isso aqui está me dizendo- O babá de forma indecente enfiou a mão dentro da sua cueca e apertou o seu pênis duro feito uma pedra. O que é isso Tubarão? O que é isso Tubarão?O homem ficou possuído pelo gesto do rapaz, não ia suportar aquilo.
O que é isso Tubarão? Viu a voz de Benício desaparecer e a voz de Débora surgir na sua cabeça. Ele abriu os olhos e ouvia os berros da mulher em plena madrugada.
- O que foi porra? - Respondeu acordando do sonho ou pesadelo, ele ainda não sabia bem.
- Você gemendo as quatro horas da manhã caralho, e com o pau assim, devia estar tendo um sonho daqueles hein, quem era a puta da vez?
- Vá se fuder Débora, e volte a dormir, pelo menos no sonho eu tenho algo, já que contigo nem tesão rola faz tempo.
- Pois saiba que eu não tenho nenhum tipo de tesão em você, muito pelo contrário tenho absoluto nojo meu querido.
- Vá se fuder porra, e tenha uma boa noite.
- Vá você.
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QUERIDO BABÁ (ROMANCE GAY)
RomanceLivro ainda não revisado. Uma história de pessoas comuns, com dilemas e situações observadas em nosso cotidiano. Descrita com muitos detalhes, apresenta personagens complexos que buscam o equilíbrio para viver numa sociedade em constantes mudanças...