Célio vai até a comunidade pedir a Zidani dar um susto em seu filho Ivan

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Célio vai até o Cantagalo conversar com Zidani. Ele está dentro do seu carro perto do morro, conversando com Zidani que está em pé do lado de fora do carro. Célio mostra a foto de Ivan para o bandido.

- Esse que é meu filho. Eu quero que você dê um susto nele, pra ele não vir mais no morro.

- Um susto como, chefe?

- Uma surra de leve pra não matar meu garoto.

- Eu nunca vi surra de leve não, doutor.

- Um soco na boca pra sangrar, mas não pra cair os dentes. Uma coronhada na cabeça, também pra sangrar e não causar traumatismo. Um soco de leve na barriga pra vomitar e não causar uma hemorragia no meu filho. E diz que ele tá proibido de subir o morro. Que vocês não aceitam granfininho no meio de vocês.

- Então, essa surra de leve, vamos ter que ser bastante profissional pra não machucar sério seu garoto. Aí, vai sair mais caro.

- Eu pago. Quanto você me cobra?

- Quatro mil.

- Uau! 4 mil, só pra fazer basicamente uma cosquinha no meu moleque? Ok, fechou. Por favor o mais rápido possível. E eu pago depois que ele chegar lá em casa quebrado. Quebrado não, inchado. Olha, mas não deixe que matem meu garoto.

- Oh Riquinho, mas porque o senhor quer fazer isso com esse rapaz? O cara é tão educado, tão maneiro com a gente!

- Não te interessa. Faz seu trabalho que eu faço o meu.

- Ok. Só mais uma pergunta, quem passou meu telefone pro senhor?

- Um tal de Mario, que é amigo do meus sócios na minha empresa.

- Ah tá o Mario tigela. Ele morou há muitos anos aqui, mas depois sumiu igual fumaça. Manda lembrança.

- Eu não sou homenzinho de recado! Bom, preciso ir antes que alguém me veja conversando com um bandido.

- O senhor é mais bandido que eu, eu pelo menos sou assumido. Já, p senhor, é um encubado.

- Vá te catar!

Célio sai.

- Riquinho abusado!! 

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