Célio pede ajuda de Karina pra se esconder da polícia

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Célio vai até a casa da secretária Karina pedir ajuda. Karina abre a porta e leva um susto.

- Seu Célio? O senhor tá sendo procurado pela polícia.

- Eu sei, por isso vim aqui. Karina preciso de sua ajuda.

Karina manda Célio entrar.

- To morrendo de fome, tem alguma coisa pra comer?

- Vem aqui na cozinha.

Eles vão pra cozinha, ela vai na geladeira pega uns potes com comida e esquenta pra ele.

- O que aconteceu que o senhor matou o João? Bom, os jornais estão noticiando isso.

- Eu juro que não foi por querer. Ele veio cheio de agressividade pra cima de mim, eu só me desviei dele. Quando ele correu pra me bater eu saí da frente e ele que estava um pouco tonto de bebida, caiu lá embaixo.

- Então o senhor precisa ir na delegacia falar isso.

- E você acha que eles vão acreditar? No corpo do João tem marcas de brigas, nós nos desentendemos, ele me bateu e eu revidei. Mas não joguei ele lá de cima.

- Então, a ex do seu Rodrigo é inocente.

- Inocente nada. Ela merece está na prisão, ela cometeu crime de falsa identidade. E você tá proibida de falar isso que te contei. Ela tem que ir presa e pegar anos por um crime que não cometeu, aquela sem vergonha.

- Olha, eu não quis falar nada pro seu Rodrigo, mas hoje de manhã ligou um cara com a voz muito estranha lá pra imobiliária procurando pelo senhor.

- E o que ele queria?

- Ele disse pra eu dizer pro senhor que ele sabe que o senhor mandou um tal de Zidani contratar ele pra matar um tal de Mário.

- Que Mário?

- Eu não sei, ele só disse isso. Depois ele desligou, o seu Rodrigo chegou na hora, mas eu não tive coragem de dizer nada pra ele. Ele poderia ficar preocupado com a empresa. Afinal esse cara pensa que o senhor ainda está lá. Toma cuidado.

- Deixa eu ficar uns dias aqui escondido?

- E se a polícia descobre? Eu vou presa também, é melhor o senhor se entregar. A dona Lucy se entregou.

- Se entregou porque é besta!

- Saiu em todos os jonais e site de a notícia do senhor e dela.

- Eu queria tanto visitar ela e rir na cara dela. Mas eu vou pro julgamento, vou comprar um disfarce pra poder acompanhar o julgamento e a setença dela. Espero que seja 50 anos de prisão. E aí vai me ajudar ou não?

- Então me promete que o senhor não vai pra rua?

- Prometo. O que eu precisar você compra pra mim, eu fico aqui até o julgamento da impostora e depois vou me embora desse país.

- O seu Rodrigo que tá muito triste, o semblante dele é só de tristeza, coitado!

- Coitado nada! Bem feito! Quem manda ser otário!

- Não fala assim, seu Célio. Poderia ser o senhor, sabia?

- Você falou certo, poderia, mas não é. 

- Pronto, a comida tá quentinha, agora.

- Hummmm, que fome!

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