Benita atira pedra na mansão e Odete acalma ela

24 1 0
                                    

Assim que Lucy sai de carro com João, Benita chega em frente a casa da Odete e começa a jogar pedras. Ela grita:

- Seu cretino! Seu cafajeste! Você acabou com minha filha! Vem aqui fora pra você ver uma coisa!

Edson que foi com Benita tenta conter ela.

- Benita por favor! Vamos embora! Eles vão chamar a polícia!

- Vem aqui seu Célio, seu cafajeste, mentiroso, filho do capeta, irmão de belzebu.

Odete ouve.

- Mas o que é isso Célio?

- Não sei.

Eles correm pro corredor e olham pela janela.

- Quem é essa mulher?

- É a mãe da namorada do Ivan, ela me culpa pela prisão da filha.

- Coitada! Deve ser desesperador mesmo.

- Eu vou chamar a polícia, ela tá jogando pedras.

odete

Não faça isso! Desliga esse telefone.

-Mas ela está fora de si. 

- Ela é só uma mãe desesperada! Os seguranças já estão indo lá.

Odete coloca a cabeça pra fora da janela e grita:

- Hei! Não machuque a senhora. Pergunta se ela quer entrar pra conversar um pouco.

Os segurança pede para Benita parar de gritar, senão ele terá que chamar a polícia.

- Chamem quem vocês quiserem, eu só saio daqui depois que eu falar com o frouxo do seu Célio. 

- A dona da casa, a dona Odete, quer saber se a senhora quer entrar pra desabafar?

- Desabafar? Eu quero é quebrar esse cretino do Célio no meio.

Odete desce e chega lá fora.

- onDa Odete cuidado, ela tem pedras no saco.

- Eu sei que ela não fará nada comigo. Pode sair.

O segurança sai.

- Vem, entra um pouco.

- Dona Odete, o assunto não é com a senhora.

- Tá bom, então vamos sentar na beirada da rua e vamos conversar.

Odete senta na beirada da calçada e Benita e Edson fiam de boca aberta.

- Vem, sentem aqui. Os dois.

Benita e Edson vão e sentam. Benita chora.

- Sabe, dona, eu criei minha filha sozinha, com todo sacrifício. Ela nunca me deu trabalho, nem na escola.

- É verdade. A minha filha em deu trabalho, mas a da Benita nunca.

- Agora depois de adulta, ela cai numa armadilha dessa.

- Dona Benita, o Célio jura que não colocou nada na bolsa da Bárbara.

- A senhora também acha que foi ela?

- Não. Sinceramente não acho. Ela cansou de vir aqui, sempre deixamos jóias, dinheiro, muita coisa de valor pra todo mundo ver. E nunca sumiu nada.

- Tá vendo?! Foi ele dona, com certeza foi ele.

- Não, eu não acredito que foi ele. Isso foi coisa de jovem. Pra mim, foi a filha dele. A filha já tentou outra vez acusar a sua filha, mas se deu mal. A senhora não se preocupe, que eu vou dar meu jeito de tirar ela de lá.

- Minha filha não quer advogado de vocês.

- Nenhum de vocês dois vão dizer que vieram aqui. Eu vou ajeitar tudo isso. Confiem em mim, se eu não resolver nada, eu deixo a senhora voltar e quebrar o vidro da minha porta com uma pedrada. Mas tem que ter mira, a senhora não tem mira nenhuma. Errou todas as pedras.

Os três riem.

A ImpostoraOnde histórias criam vida. Descubra agora