Bárbara vê Célio rondando o prédio dos Mendes

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Benita, Barbara e Edson vão pra praia de Ipanema e chegam com guarda sol e cadeira.Edson pergunta pelo Ivan e Bárbara diz que ele vai mais tarde, pois dorme muito.

- Vamos sentar perto de um quiosque, hoje vou tomar uma cervejinha. Diz Benita.

- Eu vou beber só água. 

- Olha ali mãe, não é o seu Célio?

- Aonde, filha?

- Ali, perto do prédio da dona Odete.

- Ele não tá sendo procurado pela polícia?

- Verdade!

- Pois eu vou chamar a polícia.

Benita pega o celular e Célio de longe vê que elas olham pra ele e que Benita fala no celular, ele faz sinal de arma pra eles, sai correndo e entra no carro.

- Ele tá fugindo, ele entrou no carro dele. Anota a placa filha.

- Não deu tempo mãe. 

- Ele tava rondando a casa pra poder invadir e fazer a própria família de refém. Diz Edson.

- Será? Olha o Ivan vindo ali.

Benita desliga o telefone.

- O que foi?

- Seu pai tava rondando a entrada da sua casa.

- Agora?

- Agora, eu liguei pra polícia, ele viu e fugiu.

- Será que meu pai tá querendo falar com alguém lá de casa?

- Se ele quisesse falar com vocês, ele teria ligado pro celular de vocês.

- Ele pode tá com medo de ser grampeado. Onde será que ele tá dormindo?

- Deve ter alugado algum buraco pra não ser pego pela polícia.

- Eu sinto tanta pena dele, mas meu pai só plantou o mal essa vida toda. Agora ele precisa pagar pelo mal que fez a você, ao João e a quem a gente nem sabe. 

- É estranho ouvir o próprio filho falar isso de um pai.

- Eu queria estar falando com orgulho do meu pai, mas infelizmente, só tenho coisas vergonhosas pra falar.

- Vamos sentar na praia e vamos curtir esse sol gostoso. Deixa as tristezas de lado.

- Verdade, seu Edson.

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