Odete discute com Lucy, sente falta de ar e desamaia

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O jantar de Lucy é um sucesso, todos a elogiam e a admiram. O jantar se encerra e todos vão embora. Lucy e a família reunida na sala com o Duque. Na sala estão: Lucy, Célio, Duque, Rodrigo, Odete, Aurélio, João e Tamara. Vanessa, Lícia e Henrique estão no quintal. Ivan ainda não chegou do parque com a namorada. Duque conta algumas histórias para a família Mendes.

- Teve um iate meu que o Donald Trump alugou pra ele e amigos e familiares. Ele já falava nessa viagem que um dia iria ser presidente, isso tem uns dez anos. Ele disse tanto que acabou tornando realidade.

- Não é muito querido, mas é o presidente. Diz João.

- Você que pensa, o povo dele, adora ele. Os estrangeiro que não o engolem. O Duque exagera na conversa.

- Eu vou trazer mais um petit gateau pro Duque.

- Obrigado Lucy.

Lucy sai e Odete vai atrás.

- E você Rodrigo? Quando vai visitar nessa frota de barcos? Pergunta Duque.

- Assim que eu tiver um tempinho.

- Qualquer um de vocês que precisarem de alugar um, pode contar com a gente. Vocês terão descontos.

Na cozinha Odete entra devagar para não assustar e nem irritar Lucy.

- Lucy, posso falar com você?

- Olha dona Odete, tem que ser agora? Eu to com convidado!

- Eu sei, vai ser rápido. Vou aproveitar que a empregada, foi arrumar o quarto pro Duque se hospedar.

- Tá, então fala.

- Quero te pedir, pedir e implorar pra você não levar meu filho embora daqui. O Rodrigo me falou que você pediu pra ele comprar uma casa pra vocês irem embora. Mas eu te imploro não afasta meu filho de mim, Lucy.

- Dona Odete, a senhora morou anos fora do Brasil longe do seu filho. Acredito que o cordão umbilical já foi cortado.

- Mas esses anos de distância mesmo que me faz pensar assim agora. Deixa eu terminar meus anos de vida pertinho dele. Eu e minha mãe não queremos viver longe dele.

- Não coloca dona Helena nisso não, tá. A senhora que quer ele por perto pra poder dominar seu menino.

- E você quer eu longe dele, pra você fazer do meu filho um otário, um cara triste e dependente emocional de você e assim satisfazer todos os teus caprichos.

- Olha aqui, sogra, eu e meu marido mês que vem estaremos bem longe daqui, longe do seu veneno. A senhora passou a me odiar quando percebeu que o Rodrigo ama mais a mim do que a senhora.

- Não, eu não te odeio não. Eu passei a ter o pé atrás com você depois que comecei a perceber sua ganância em enriquecer e sempre deixando meu pobre filho sozinho. É isso que dói em mim, poxa, eu sou mãe.

- Disse bem, a senhora é mãe e eu a mulher. Portanto, nós vamos embora sim, quer a senhora queira ou não.

- Por favor, Lucy, eu te peço perdão por tudo que já fiz contra você, se é que fiz. Se falei algo que te machucou, me perdoa também. Mas não leva meu filho.

Odete chora.

- Eu não acredito nesse choro de crocodilo.

- Eu não quero ficar longe dele, ainda mais agora que ele tá com amnésia. Eu vou mudar, eu prometo.

- Infelizmente, eu não acredito.

Odete chora mais. Ela começa a sentir dor no coração, Lucy olha ela com desprezo.

- Ai, eu to com falta de ar.

- Aé? Que cena mais linda! Fica aí com sua ceninha de enfarto.

Lucy sai. Odete fica com mais falta de ar e cai desmaiada. A empregada chega.

- Dona Odete!!! Socorro! Socorro! dona Odete desmaiou.

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