Benita visita a filha na cadeia

20 1 0
                                    

Benita e Edson vão até a cadeia. Enquanto Edson conversa com o delegado, Benita e Bárbara choram muito abraçadas na cela.

Benita diz para filha que não consegue acreditar como tudo foi acontecer, já que a filha nunca roubou uma agulha de ninguém. Bárbara insiste em dizer que o Célio armou pra ela. 

- Eu vou matar esse crápula!

- Mãezinha, Pede o Ivan pra vir aqui.

- Você não ligou pra ele?

- Liguei pro celular, tava desligado e depois liguei pra senhora.

- Liga pra casa dele.

- O seu Célio é capaz de não deixar a empregada passar a ligação. Mãe, eu não quero ficar presa. Eu sou inocente.

- Eu sei meu amor. Eu não tenho condições de pagar um bom advogado. Vou ter que vender a casa do Edson ou o bar pra poder pagar um bom advogado.

- Desculpa mãe por te dar esse trabalho!

- Você nunca me deu trabalho filha.

Bárbara pede a mãe para deixar o Célio arrumar o advogado, mas Benita teme que ele arrume um que não lute para tirá-la de lá. Benita, diz que dará um jeito de tirar a filha dali, pois presa a filha não fica.

Enquanto isso, Célio conversa com o delegado.

- Delegado, essa menina é inocente. Ela nunca deu trabalho pra mãe. Ela sempre estudou e trabalhou. A minha filha me deu muito trabalho, mas essa daí! Ela é um anjo.

- Senhor, mas quem tem que provar a inocência dela é o advogado.

- Nós somos pobres, onde vamos arrumar um advogado?

- Tem defensor público muito bom.

- Deixa ela ir pra casa com a gente, delegado.

- Eu não posso, ela foi autuada em flagrante.

- Ela vai pra uma prisão?

- Senhor, arruma uma advogado pra ela. Já que o senhor acredita tanto na inocência dela.

- Eu vou arrumar, não sei como e nem onde, mas vou arrumar.

A ImpostoraOnde histórias criam vida. Descubra agora