Célio quer armar novo plano contra Bárbara

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Célio entra no  quarto da Isabella. Ela está deitada na cama mexendo no celular, ele senta perto dela.

- Temos que arrumar outro jeito de tombar essa namoradinha do seu irmão. Já que o roubo deu tudo errado, temos que planejar muito bem o próximo golpe.

- Pai, eu quero tombar, massacrar e esmagar é essa Lucy. Essa mulherzinha cretina precisa sumir do nosso caminho. Ela tem que ter alguma coisa escondida. Algum passado perverso. Meu foco é ela.

- Não se preocupe, que eu to vigiando ela e ela não sabe. Eu quero derrubar essas duas. A favelada e a arrogante! E você precisa se jogar pra cima do seu primo. Faz ciúmes nela.

- Pai, eu já falei que essa mulher não tem ciúmes do Rodrigo. Ela nem deve gostar dele. Ela gosta é do dinheiro dele.

- E o encanador? 

- Aquele ali parece ser tão apaixonado por ela que nem confiança dá pra ninguém.

- O Rodrigo morre de ciúmes dela, então você pode ficar insinuando coisas do encanador com a mulher dele.

- Eu não sei se ele acredita não. Meu primo é muito apaixonado por ela.

- Mas a gente pode fazer que ele passe acreditar.

- Como, pai?

- Deixa comigo, mas primeiro eu quero separar seu irmão daquela garota. Mas ele não pode saber que tem dedo meu. Ele tá confiando em mim.

- Pode deixar, pai.

- Agora vamos descer para almoçar, tua prima, a vó e a Vanessa já estão na mesa.

- Você vai almoçar com a gente, pai?

- Não, preciso sair pra resolver algumas coisas, eu como na rua. Mas você desce e fica de olho em tudo que a Vó e a prima Odete falar. Tenta convencer elas do mau caratismo daquela mulher. Vamos.

Na sala de jantar, Odete, Vanessa , Isabella e Helena almoçam.

- Cadê o Ivan, Isabella? Pergunta Helena.

- Saiu cedo pra ir pra praia com aquela namorada dele.

- Achei muito feio você ter acusado a menina sem ter provas. Diz Helena.

- Ué vó Helena, ela era a única estranha na família que tava aqui.

- Mesmo assim. As vezes poderia ter sido qualquer um de nós. Continua Helena.

- Até a Lucy, que ainda é estranha pra gente. Diz Vanessa.

- Verdade. Isa concorda.

- Vanessa, não fica falando isso aqui em casa que o Rodrigo não gosta. Não quero brigas em casa. Odete chama a atenção da filha.

- Já pensou se a Odete fosse te tratar mal por achar o anel dela nas tuas coisas?

- Não, vó Helena, eu juro que não roubei nada. A senhora acredita em mim prima?

- Eu sei, você deve ter levado junto com seu colar lá pra cima, você tava um pouco alcoolizada. Eu confio em você. Diz Odete.

- E será que você confiaria se fosse a namorada do seu irmão ou a esposa do seu primo? Provoca Helena.

- Ih, já vi que minha vó também se encantou pela minha cunhadinha.

- Já começou o ciúme é Vanessa? Eu gostei dela sim. Parece ser uma menina muito bacana. Porque? To errada? Ela faz mal pro meu neto?

- Não mãe, o Rodrigo é muito apaixonado, tá sempre querendo agradar ela. Se sente feliz ao lado dela.

- Então não to errada.

- Vó Helena, eu e a Vanessa fomos as únicas que conseguimos ler o caráter dessa mulher. Com o tempo vocês vão ver, ela é arrogante, ganânciosa, ambiciosa. 

- Verdade, eu olho pra ela e vejo dois cifrões no olhar dela. Muito interesseira. Só pensa em gastar, gastar e gastar.

- Deve ser porque ela sempre foi pobre, e agora que sabe que o marido tem dinheiro,  quer comprar as coisas que nunca pôde ter. Defende Vó Helena.

- Que trabalhe pra ter o seu próprio dinheiro. Isa manda a real.

- Parem com isso. Eu proibo vocês de ficarem falando dela aqui dentro. Deixa Rodrigo ser feliz. Helena dá ordens. Ela continua:

- Todo mundo é inocente até que se prove o contrário, o fato dela querer comprar tudo que vê pela frente significa que ela sempre foi pobre e nunca pôde ter as coisas que mais queria.  Enquanto não se descobrir que ela trai meu neto e faz ele sofrer, ela é inocente.  Eu vejo em vocês implicância por ela ser muito bonita e inveja.

- Que isso vó!!! Se espanta Vanessa.

-  A Lucy arrumou uma defensora! Odete fica admirada.

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