Bárbara vai presa acusada de roubo

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Isa, Célio, Vanessa e Bárbara vão a uma loja de joias para comprar uma lembrancinha pro Ivan que fará aniversário. Célio programa uma tocaia para fazer Bárbara cair na cilada.

- O Ivan me ligou, pois é o Ivan queria saber onde eu tava, tive que mentir. Diz Bárbara.

- Uma mentira pro bem. Responde Célio.

A vendedora se aproxima deles, ela pergunta no que pode ajudá-los, Célio diz que foi até ali para escolher uma joia para seu filho que faz aniversário. Ele pede pra ver relógio e pulseira.

Isabella pede para ver pulseira, cordão, e brinco de ouro. Vanessa pede para ver só um cordão de ouro. A vendedora pergunta o que Bárbara deseja ver, ela fica sem graça e Isabella responde por ela:

- Ela é pobre não tem condições de comprar nem um pingente de ouro.

Célio chama a atenção da Isa para disfarçar. Ele diz que Bárbara foi ali só para ajudar ele escolher uma pulseira pro filho.

- Sentem aqui que eu trarei algumas jóias pra vocês verem. Diz a vendedora.

Isa já sabendo dos planos do pai para prejudicar Bárbara, ela chama Vanessa para ver alguma coisa na vitrine. Vanessa vai com ela. A vendedora traz uma pulseira e um cordão valiosos pra Bárbara e Célio verem. O telefone da loja toca e ela sai e deixa a peça na mesa.

- E aí Barbara, essa pulseira tá ok pro Ivan? Pergunta Célio.

- Eu acho que ele vai amar. Depois a gente grava o nome dele. Responde a menina apaixonada.

- Boa idéia.

O celular da Bárbara toca.

- É o Ivan! Ela vai querer saber onde estou que não estou ajudando na festa dele.

- Mente pra ele de novo. Fala que você tá com dor de barriga e daqui a dez minutos estará lá.

Barbara ri. Ela sai pra atender o telefone e deixa a bolsa na cadeira. Célio olha de um lado pro outro e não vê câmera e nem ninguém olhando pra eles. Ele pega o cordão, se levanta e joga na bolsa da Barbara. ele vai até a Vanessa e a Isa. Ele faz sinal de ok pra Isa. Bárbara volta.

- Já mentiu pro meu filho?

- To sem rede. Toda hora cai a ligação.

Ela senta onde ela estava e fica olhando a pulseira.

- Moça, chega aqui por gentileza.

A vendedora volta.

- Essa pulseira está com um arranhão aqui.

- Cadê o cordão que tava aqui em cima?

- Oi? Responde Bárbara.

- O cordão garota, que tava aqui junto com a pulseira.

Isa e Célio se aproximam.

- O que houve? Pergunta na cara de pau, Célio.

- Eu deixei uma pulseira aqui em cima, o senhor lembra? E fui atender o telefone. Quando eu voltei não tava mais. Ai meu Deus!

A vendedora chora, e o gerente entra na loja.

- Se não aparecer, eu vou ser mandada embora. 

O gerente vê a vendedora chorando, se aproxima e pergunta o que está acontecendo.

- Eu deixei aqui um cordão aqui com uma pulseira pra esse senhor e essa menina olharem. Fui atender o telefone e quando eu voltei não estava mais aqui.

- Eu também fui atender meu celular, não foi seu Célio?

- Foi sim. Eu vi ela indo lá fora.

- É, mas a jóia tem que aparecer. Só tem vocês quatro aqui. Diz o gerente impaciente.

Vanessa se aproxima.

- Eu e a Vanessa estávamos ali vendo as vitrines, né Va? A cínica da Isabella tira o dela da reta.

- Sim, mas acho que a Bárbara não pegaria nada aqui e nem meu primo. Vanessa defende Bárbara.

- Claro que não, vocês estão loucos? Vocês já tiveram prova na casa de vocês que ladra eu não sou.

- É que ela é pobre, mora na favela do Cantagalo, mas namora meu irmão. É tão filme romântico isso, né? Debocha Isabella.

- Infelizmente, eu vou ter que levar cada um no reservado e olhar bolsa e roupas. Diz o gerente impaciente.

Vanessa diz que está sem bolsa, Isa diz que podem olhar a bolsa dela a vontade. O gerente chama ela no reservado, mas Isa diz que faz questão que ele reviste ela na frente de todos. O gerente olha a bolsa da Isabella e não acha nada.

- Satisfeito?

- Realmente não tem nada.

- Coisa linda né? Suspeitar de uma família da alta sociedade. Mostra a sua agora Bárbara e vamos esfregar na cara desse gerente de meia tigela nossa honestidade!

Barbara dá a bolsa pro gerente. E logo de frente ele vê a jóia.

- Por acaso a jóia é essa daqui?

A vendedora olha pro gerente, olha pra joia e confirma.

- Mas isso não é meu! Bárbara assustada se defende.

- Claro que não! Isso é da loja, sua ladra. Liga pra polícia! Ordena o gerente.

A vendedora sai para chamar a polícia.

- Pelo amor de Deus! Eu juro que não coloquei na minha bolsa.

- Isso foi parar aí sozinho? Grita o gerente.

- Seu Célio, fala pra ele. Eu fui atender o celular e estava aqui as duas joias, o senhor ficou aqui depois...

Bárbara lembra que o Célio ficou e começa a desconfiar dele.

- O senhor armou pra mim? Pergunta Bárbara com os olhos cheios de lágrimas.

- Hei, sua ladra, não coloca a culpa pra cima do meu pai, não.

Barbara chora.

- Seu Gerente, o único que ficou na mesa enquanto eu fui atender o telefone foi ele, ele colocou na minha bolsa.

- Que coisa feia Barbara! Assume seus erros. Logo eu que te aceitei na minha família mesmo sabendo que você é pobre e é de família que tem má fama. Que decepção, minha nora.

- Seu cretino, o senhor armou pra mim! Eu te odeio.

A polícia chega. A polícia pergunta o que houve e o gerente conta tudo pra ele. O polícial é negro como a Bárbara e desconfia que possam estar armando pra ela, mas ele não tem como defendê-la.

- Vamos, você terá que nos acompanhar. Você tem advogado? Pergunta o policial.

- Não.

- A gente arruma um pra você cunhada. Isa se faz de preocupada.

- Eu não quero nada que venha de vocês.

A polícia leva ela sem algemá-la.

- Ué, e não vão algemá-la? Pergunta Isa.

- Não tem necessidade. Responde o policial.

- Que triste! Como meu irmão vai sofrer! Ele adora ela.

- Temos que falar com muita cautela com ele. Desculpe seu gerente, realmente eu não sabia que minha nora tinha essas manias de pegar coisas.

- Vocês tem certeza que a jóia não grudou no celular e caiu dentro da bolsa dela?

- Se o senhor acha isso porque não falou isso pra polícia? Vamos meninas.

Célio vai embora com as meninas e o gerente olha desconfiado para Célio.

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