Um mês depois, Lucy não pára mais em casa, só viajando com o Duque

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Um mês se passa e nesse interim Lucy, trabalha sem parar, viaja toda semana e sai todo dia chegando tarde. Isso vai deixando o Rodrigo chateado. Até Odete não suporta mais ver o filho sozinho sem a mulher. Odete, Rodrigo, Célio e Helena tomam café da manhã.

- A Lucy não te ligou? Pergunta Odete.

- Não! Ela chega hoje de viagem.

- Depois que ela virou sócia desse Duque, ela não pára mais em casa. Sinceramente, eu não sei se conseguiria viver com uma mulher assim.

- E o que tem isso? Pelo menos tá trabalhando não tá em casa de pernas pro ar, gastando o dinheiro do marido. Se ela tivesse em casa à toa, todo mundo aqui estaria criticando que ela só vive nas custas do marido e não faz nada. Defende Helena.

- Bom, eu vou indo porque ainda vou pra academia. Diz Célio.

- Tá ficando musculoso hein, primo! Brinca Odete.

- É pras gatinhas.

- Tá paquerando menina nova, é? Debocha Helena.

- Não, eu não paquero ninguém, elas que me paqueram. 

Célio sai rindo.

- Eu acho que você está dando muita liberdade pra sua mulher, meu filho. Você precisa ter uma conversa séria com ela. Odete aconselha o filho.

- Não começa Odete! Helena briga com a filha.

- Mãe, o que aconteceu com a senhora? A senhora gostou da Lucy desde o primeiro dia que a conheceu no hospital. A senhora me falou isso. Pergunta Rodrigo.

- É porque você dizia, por mensagens no celular que ela te fazia feliz, isso foi antes de você sofrer o acidente. Agora vejo que ela não tá nem aí pra você, meu filho. Parece que só usou o nome da nossa família pra crescer na vida.

- Olha, eu vou me retirar, não vou compactuar com essas asneiras que a Odete fala.

Helena sai na sua cadeira de rodas motorizada, mas fica de longe mexendo num armário da sala de jantar. 

- A mamãe é advogada da Lucy. Defende com unhas e dentes.

- No dia que vocês tiverem uma prova que ela não sai pra trabalhar, mas pra fazer alguma besteira. Vocês me mostram. Aí sim, eu posso até ficar contra ela. Do contrário não tem como eu desconfiar dela. Eu também sempre gostei de trabalhar.

- Mas vó, a gente não tá dizendo que ela tá fazendo coisas erradas. Mas que ela está ausente demais.  Isso não temos como negar.

- Eu acho que ela só casou com o Rodrigo pra ter uma posição na alta sociedade. Diz Odete.

- Eu continuo confiando nela. E sei que ela só quer trabalhar pra ter o dinheiro dela. Isso é admirável na mulher.

- A senhora tem razão, vó, mas eu sinto falta dela aqui no meu lado. 

- Eu sempre tenho razão meu neto. Fala com ela que você sente falta dela quando ela fica ausente muitos dias. Ela vai evitar de viajar e ficar fora muitos dias. Aconselha Helena.

Rodrigo fica pensativo.

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